Centro Cerimonial de Pachacamac
http://www.montanha.bio.br/Pachacamac.htm
Foi de frente para o mar que se levantou um dos mais importantes centros cerimoniais do Peru Antigo, aonde chegavam peregrinos das mais diferentes partes. A construção do lugar de culto ao deus Pachacamac, o criador do mundo, foi atribuída à cultura lima, que ocupou a região da costa limenha durante os séculos 5 e 8DC.. Mais tarde, o centro foi ocupado por outros povos, como os incas, que adicionaram seu próprio estilo sobre as edificações encontradas. Considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, o complexo arqueológico exibe palácios, praças e templos cuidadosamente restaurados e um museu, onde se encontram as peças achadas durante suas escavações.
Foi para este centro cerimonial fantástico que parti a fim de conhecer um pouco mais da cultura Ichma que deu forma as tradições Limenhas.
Pachacámac (do quéchua Pacha Kamaq, "Que dá Vida ao Mundo") foi o nome dado pelos incas à divindade suprema da cultura Ichma ou Ichimay, que ocupou os vales de Rímac e Lurín na costa central peruana. O nome original da divindade pode ter sido o mesmo dessa cultura. Pachacámac foi incorporado ao panteão inca quando Tupaq Inka Yupanki ou Topa Inca (comandando os exércitos de seu pai, Pachakutiq ou Pachacúti) chegou ao território dos Ichma, entre 1463 e 1471 e os convenceu a se unir a seu império.
Com a chegada dos Wari (650DC) Pachacamac estende sua influência a outras regiões dos Andes Centrais. A ocupação Wari em Pachacamac não deixou evidências de sua presença na maciça construção de edifícios, com exceção do Templo de Pachacamac, que então é separado do Templo pintado e alguns outros edifícios domésticos com corte retangular que atualmente estão sendo escavados.
Entre 1200 e 1450ADC a cultura Ischma se desenvolve na região, cuja zona de influência corresponde às bacias inferiores de Rimac e o rio Lurin. Foi neste momento desenvolvido o esplendor de um centro cerimonial do urbanismo religioso. Neste ponto, o Templo Pintado é reforçado, são construídos 15 templos e pirâmides com rampas e duas ruas principais: a Norte-Sul e Leste-Oeste.
Os Incas, ao chegar ao vale (1450-1532DC), estabeleceram novos centros administrativos, adaptando edifícios já existentes às novas necessidades. Eles construíram o Templo do Sol, Acllahuasi, o palácio de Taurichumbi, a Praça dos Peregrinos e muitos outros.
Possivelmente, Pachacámac foi originalmente uma versão regional do deus da água pan-andino, mais conhecido como Viracocha ou Apu Qun Tiqsi Wiraqucha, mas era visto pelos Ichma como a divindade que dava ânimo ou movimento a terra, controlador das comoções sísmicas, razão pela qual era muito respeitado e temido na costa peruana, zona particularmente castigada por terremotos. Tinha um irmão ou filho chamado Vichama, que o enfrenta e tem um papel importante em seu mito.
O principal centro de culto de Pachacámac era a cidade-santuário do mesmo nome, no atual vale de Lurín, ao sul de Lima, que abrigava seu templo original e oráculo, construídos sobre uma pirâmide truncada, junto com um grande albergue para peregrinos e vários templos menores. Sob o domínio incaico, foi acrescentado ao conjunto, em sua parte mais alta, um templo ainda mais majestoso e na parte mais baixa um aqllawasi (casa das mulheres escolhidas) associando o santuário aos cultos oficiais do Império.
O deus Pachacámac era simbolizado por um poste totêmico esculpido em madeira com cerca de 2,3 metros de altura, conservado em uma câmara escura do templo de Ínti (para simbolizar sua invisibilidade), que era forrada de ouro e prata. Esse ídolo tinha duas faces opostas, uma delas decorada com serpentes, a outra com espigas de milho, que possivelmente representavam seus aspectos destruidor e criador, respectivamente (possivelmente aludidos nos nomes de Pachacámac e Vichama, este considerado ora filho, ora irmão do primeiro). Os relevos esculpidos no poste que o sustentava aparentemente simbolizavam etapas da consulta ao oráculo, incluindo o sacrifício de um animal. Antes de levar suas questões ao sacerdote, os peregrinos deviam permanecer no albergue do santuário por vinte dias a um ano, abstendo-se durante esse período de sal, pimenta, álcool (chicha) e sexo.
Estes últimos vieram depois saquear a cidade-santuário de Pachacámac e destruir seus ídolos.
Pachacámac e Vichama eram ambos filhos de Ínti, que abandonou a ambos com sua mãe. Esta pediu ajuda ao Sol (Ínti, para os incas), mas este lhe ordenou continuar a arrancar raízes para se sustentar e a fez engravidar de outro filho. A mulher concebeu e deu à luz em quatro dias, ficando muito feliz. Ciumento, Pachacámac matou o irmão e o despedaçou, mas semeou seus dentes, dos quais nasceu o milho; os ossos e costelas, dos quais nasceram as mandiocas; a carne, da qual nasceram os pepinos, os ingás (Inga feuilleei) e os demais frutos e árvores, que desde então se devem a Pachacámac como deus do sustento e da abundância. Mas a mãe não se conformou e clamou por vingança a Ínti. Este perguntou-lhe onde guardou o cordão umbilical do filho morto. Ela o mostra e o deus cria a partir dele outro filho, que se chamou Vichama ou Villama.
Quando Vichama se afastou, Pachacámac, matou a mãe já idosa e a dividiu em pedaços que deu aos urubus e condores. Guardou os cabelos e os ossos nas margens do mar, criou homens e deuses que possuíssem o mundo e nomeou curacas e caciques que os governassem. Entretanto, Vichama, ao voltar, recolheu uma das partes de sua mãe e a ressuscitou. Pachacámac, temendo o irmão, meteu-se no mar perto do lugar que hoje tem seu nome. Vichama, furioso com seu povo por não ter podido matar seu irmão nem impedir a morte de sua mãe, pediu a Ínti que convertesse os homens em pedras e assim se deu.
Do ovo de ouro saíram os curacas, os caciques e os nobres; do de prata, suas mulheres; e do ovo de cobre, os plebeus, com suas mulheres e famílias.
Segundo outra versão, Pachacámac criou o primeiro homem e a primeira mulher, mas esqueceu-se de alimentá-los e o homem morreu de fome. A mulher amaldiçoou Pachacámac por sua negligência e ele, para compensá-la, a fez engravidar e parir um filho. Mais tarde, ele matou o menino e cortou seu corpo em pedaços, cada um dos quais deu origem a uma fruta ou planta comestível. O segundo filho da mulher, Wichama ou Vichama, escapou e Pachacámac, furioso, matou a mulher. Wichama vingou-se vencendo Pachacámac e jogando-o no oceano, onde se tornou deus dos peixes.
Desde o século XVI compreendesse a existência do santuário de Pachacamac, antigos historiadores citaram as ruínas em seus relados quando construíam o cenário de lima em suas crônicas, mas é só no século XIX que se conduziu a primeira pesquisa arqueológica.
É durante o século XIX, as pesquisas arqueológicas ganham força e seriedade, contemporâneos com George E. Squier, Bandelier Ernst Adolph e Middendorff dão o pontapé inicial para uma nova fase de descobertas.
Só em 1938 e 1939 por ocasião do XXVII Congresso Internacional de Americanistas foi confiada ao Dr. Alberto Giesecke executar a limpeza e restauração do Templo de Pachacamac, obtendo-se a descoberta do ídolo e do Portão do templo pré-inca, tem inicio um novo ciclo de descobertas em Pachacámac.
De 1940 a 1945, Dr. Julio C. Tello, por ordem executiva foi autorizado a realizar escavações diversas no sítio arqueológico de Pachacamac. Concentrou seus trabalhos na escavação, restauração e reconstrução do Acllahuasi ou mamacunas. Suas descobertas mais importantes são as construções de paredes de pedra do período clássico em estilo “cusqueño” (Cuzco) com a técnica de empilhamento de rochas polidas.
Em 1941e 1942, William D. Strong e John M. Corbett realizam a escavação na parte oriental do Templo do Sol e localizam um grande deposito Inca de detritos.
Nos anos de 1958 a 1962, Sob a direção do Dr. Arturo Jimenez Borja foi realizada a limpeza, escavação e restauração da rampa da pirâmide maior.
Em 1963 e 1964, sob a direção do Dr. Arthur B. Jimenez foi realizado a limpeza da parte leste do Templo do Sol, assim foi possível localizar a entrada principal, que consiste num zig-zag de escadas que leva até o cume. O trabalho de limpeza continuou no "Conjunto de Adobitos", que estão situados em frente ao museu local, inaugurado em 1965.
Nos anos de 1981 e 1982 são realizadas a limpeza, escavação e valorização da rampa da pirâmide sob a supervisão do arquiteto Ponciano Paredes.
De 1986 a 1990, com o financiamento da Fundação Augusto N. Wiese é realizada a escavação no antigo Templo de Pachacamac. Sob a direção do arquiteto Ponciano Paredes, o trabalho de campo permitiu determinar a seqüência de construção e reutilização da pirâmide.
Em 1991, mas uma temporada escavações teve inicio, esta agora no sector de "Las Palmas".
Anos depois em 1997 até 2000, com financiamento do Instituto Nacional de Cultura, houve o trabalho de conservação e restauração da pirâmide liderada pelo Sr. Jesus Ramos.
2001 e 2002, com financiamento do Instituto Nacional de Cultura, o Museu realizou escavações no complexo de “Los Adobitos” com a finalidade de ampliar a visitação ao referido setor que resultou ser a mais antiga ocupação do centro cerimonial. Os trabalhos estiveram a cargo do então diretor do museu, o arqueólogo Giancarlo Marcone. Neste período também se realizaram trabalhos de conservação na terceira muralha, patrocinados pelo Sr. Villasana.
No ano seguinte, 2003 até 2006, com o financiamento da Universidade de Carbondale, E.U.A. e patrocinado pelo Instituto de Estudos do Peru, "Projeto Pachacamac" foram conduzidos trabalhos arqueológicos e levantamento arquitetônico de todo o centro cerimonial. As escavações foram concentradas em setores específicos, no Cemitério Uhle e dentro da primeira muralha. Os trabalhos foram realizados pelo Dr. Izumi Shimada e pelo arqueólogo Rafael Segura.
Com financiamento da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, em 2006 o "Yschma Archaeological Project, realizou uma pesquisa no centro cerimonial a fim de resolver os enigmas das pirâmides e suas rampas que representam padrão arquitetônico provenientes da na região central do Peru. O trabalho foi liderado pelo arqueólogo Dr. Peter Eckout e co-dirigida por Carlos Farfan. Também em 2006, com o financiamento da Universidade Católica do Peru, as pesquisas arqueológicas foram realizadas no centro cerimonial. O trabalho foi conduzido pelo Dr. Kristof Makowski.
We descended the Pyramid of the Sun and crossed the Valley of the Dead, where we came upon a very important archaeological structure. It is a cistern-like structure, rectangular in shape and about the size of baptismal fonts commonly used by the members of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints.
http://www.montanha.bio.br/Pachacamac.htm
Foi de frente para o mar que se levantou um dos mais importantes centros cerimoniais do Peru Antigo, aonde chegavam peregrinos das mais diferentes partes. A construção do lugar de culto ao deus Pachacamac, o criador do mundo, foi atribuída à cultura lima, que ocupou a região da costa limenha durante os séculos 5 e 8DC.. Mais tarde, o centro foi ocupado por outros povos, como os incas, que adicionaram seu próprio estilo sobre as edificações encontradas. Considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, o complexo arqueológico exibe palácios, praças e templos cuidadosamente restaurados e um museu, onde se encontram as peças achadas durante suas escavações.
Foi para este centro cerimonial fantástico que parti a fim de conhecer um pouco mais da cultura Ichma que deu forma as tradições Limenhas.
Pachacámac (do quéchua Pacha Kamaq, "Que dá Vida ao Mundo") foi o nome dado pelos incas à divindade suprema da cultura Ichma ou Ichimay, que ocupou os vales de Rímac e Lurín na costa central peruana. O nome original da divindade pode ter sido o mesmo dessa cultura. Pachacámac foi incorporado ao panteão inca quando Tupaq Inka Yupanki ou Topa Inca (comandando os exércitos de seu pai, Pachakutiq ou Pachacúti) chegou ao território dos Ichma, entre 1463 e 1471 e os convenceu a se unir a seu império.
As ocupações começaram a 200AC durante o florescimento da cultura Lima onde os primeiros templos foram construídos. O material utilizado e as técnicas arquitetônicas eram muito complexos, que vão desde paredes de pedra que serviram de base para grandes edifícios, como o Templo de Urpiwachak até construções gigantescas feitas de adobe, que pode ser vista no templo velho.
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Com a chegada dos Wari (650DC) Pachacamac estende sua influência a outras regiões dos Andes Centrais. A ocupação Wari em Pachacamac não deixou evidências de sua presença na maciça construção de edifícios, com exceção do Templo de Pachacamac, que então é separado do Templo pintado e alguns outros edifícios domésticos com corte retangular que atualmente estão sendo escavados.
Entre 1200 e 1450ADC a cultura Ischma se desenvolve na região, cuja zona de influência corresponde às bacias inferiores de Rimac e o rio Lurin. Foi neste momento desenvolvido o esplendor de um centro cerimonial do urbanismo religioso. Neste ponto, o Templo Pintado é reforçado, são construídos 15 templos e pirâmides com rampas e duas ruas principais: a Norte-Sul e Leste-Oeste.
Os Incas, ao chegar ao vale (1450-1532DC), estabeleceram novos centros administrativos, adaptando edifícios já existentes às novas necessidades. Eles construíram o Templo do Sol, Acllahuasi, o palácio de Taurichumbi, a Praça dos Peregrinos e muitos outros.
Possivelmente, Pachacámac foi originalmente uma versão regional do deus da água pan-andino, mais conhecido como Viracocha ou Apu Qun Tiqsi Wiraqucha, mas era visto pelos Ichma como a divindade que dava ânimo ou movimento a terra, controlador das comoções sísmicas, razão pela qual era muito respeitado e temido na costa peruana, zona particularmente castigada por terremotos. Tinha um irmão ou filho chamado Vichama, que o enfrenta e tem um papel importante em seu mito.
O principal centro de culto de Pachacámac era a cidade-santuário do mesmo nome, no atual vale de Lurín, ao sul de Lima, que abrigava seu templo original e oráculo, construídos sobre uma pirâmide truncada, junto com um grande albergue para peregrinos e vários templos menores. Sob o domínio incaico, foi acrescentado ao conjunto, em sua parte mais alta, um templo ainda mais majestoso e na parte mais baixa um aqllawasi (casa das mulheres escolhidas) associando o santuário aos cultos oficiais do Império.
O deus Pachacámac era simbolizado por um poste totêmico esculpido em madeira com cerca de 2,3 metros de altura, conservado em uma câmara escura do templo de Ínti (para simbolizar sua invisibilidade), que era forrada de ouro e prata. Esse ídolo tinha duas faces opostas, uma delas decorada com serpentes, a outra com espigas de milho, que possivelmente representavam seus aspectos destruidor e criador, respectivamente (possivelmente aludidos nos nomes de Pachacámac e Vichama, este considerado ora filho, ora irmão do primeiro). Os relevos esculpidos no poste que o sustentava aparentemente simbolizavam etapas da consulta ao oráculo, incluindo o sacrifício de um animal. Antes de levar suas questões ao sacerdote, os peregrinos deviam permanecer no albergue do santuário por vinte dias a um ano, abstendo-se durante esse período de sal, pimenta, álcool (chicha) e sexo.
Esse oráculo teve grande prestígio e era consultado pelos próprios Sapa Incas, mas o último deles, Atawallpa ou Atahualpa, enfureceu-se com o santuário e o chamou de "deus mentiroso", pois lhe falhou por duas vezes: a primeira, ao recomendar um tratamento à doença de seu pai Wayna Qhapaq ou Huayna Cápac, que veio a falecer; a segunda, ao prever, erradamente, a vitória dos incas sobre os espanhóis.
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Pachacámac e Vichama eram ambos filhos de Ínti, que abandonou a ambos com sua mãe. Esta pediu ajuda ao Sol (Ínti, para os incas), mas este lhe ordenou continuar a arrancar raízes para se sustentar e a fez engravidar de outro filho. A mulher concebeu e deu à luz em quatro dias, ficando muito feliz. Ciumento, Pachacámac matou o irmão e o despedaçou, mas semeou seus dentes, dos quais nasceu o milho; os ossos e costelas, dos quais nasceram as mandiocas; a carne, da qual nasceram os pepinos, os ingás (Inga feuilleei) e os demais frutos e árvores, que desde então se devem a Pachacámac como deus do sustento e da abundância. Mas a mãe não se conformou e clamou por vingança a Ínti. Este perguntou-lhe onde guardou o cordão umbilical do filho morto. Ela o mostra e o deus cria a partir dele outro filho, que se chamou Vichama ou Villama.
Quando Vichama se afastou, Pachacámac, matou a mãe já idosa e a dividiu em pedaços que deu aos urubus e condores. Guardou os cabelos e os ossos nas margens do mar, criou homens e deuses que possuíssem o mundo e nomeou curacas e caciques que os governassem. Entretanto, Vichama, ao voltar, recolheu uma das partes de sua mãe e a ressuscitou. Pachacámac, temendo o irmão, meteu-se no mar perto do lugar que hoje tem seu nome. Vichama, furioso com seu povo por não ter podido matar seu irmão nem impedir a morte de sua mãe, pediu a Ínti que convertesse os homens em pedras e assim se deu.
Em seguida, Ínti e Vichama se arrependeram. Não podendo desfazer o que fizeram, quiseram converter os curacas e caciques em deuses. Mas vendo Vichama o mundo sem homens e os deuses (huacas) e o Sol sem quem os adorasse, pediu ao Sol que criasse novos homens. Ínti enviou-lhe três ovos: um de ouro, outro de prata e o terceiro de cobre.
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Segundo outra versão, Pachacámac criou o primeiro homem e a primeira mulher, mas esqueceu-se de alimentá-los e o homem morreu de fome. A mulher amaldiçoou Pachacámac por sua negligência e ele, para compensá-la, a fez engravidar e parir um filho. Mais tarde, ele matou o menino e cortou seu corpo em pedaços, cada um dos quais deu origem a uma fruta ou planta comestível. O segundo filho da mulher, Wichama ou Vichama, escapou e Pachacámac, furioso, matou a mulher. Wichama vingou-se vencendo Pachacámac e jogando-o no oceano, onde se tornou deus dos peixes.
Desde o século XVI compreendesse a existência do santuário de Pachacamac, antigos historiadores citaram as ruínas em seus relados quando construíam o cenário de lima em suas crônicas, mas é só no século XIX que se conduziu a primeira pesquisa arqueológica.
É durante o século XIX, as pesquisas arqueológicas ganham força e seriedade, contemporâneos com George E. Squier, Bandelier Ernst Adolph e Middendorff dão o pontapé inicial para uma nova fase de descobertas.
Com a chegada ao Peru do Dr. Max Uhle, entre 1895-1896, o trabalho de investigação científica teve inicio. Uhle Iniciou seus trabalhos Pachacámac em fevereiro de 1896 e o concluído em Dezembro do mesmo ano. O resultado do trabalho de campo foi publicado pela Universidade da Pensilvânia, no livro de Pachacamac (1903). Após o trabalho do Dr. Max Uhle, pouca atenção foi dada a pesquisa arqueológica nos anos seguintes.
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De 1940 a 1945, Dr. Julio C. Tello, por ordem executiva foi autorizado a realizar escavações diversas no sítio arqueológico de Pachacamac. Concentrou seus trabalhos na escavação, restauração e reconstrução do Acllahuasi ou mamacunas. Suas descobertas mais importantes são as construções de paredes de pedra do período clássico em estilo “cusqueño” (Cuzco) com a técnica de empilhamento de rochas polidas.
Em 1941e 1942, William D. Strong e John M. Corbett realizam a escavação na parte oriental do Templo do Sol e localizam um grande deposito Inca de detritos.
Nos anos de 1958 a 1962, Sob a direção do Dr. Arturo Jimenez Borja foi realizada a limpeza, escavação e restauração da rampa da pirâmide maior.
Em 1963 e 1964, sob a direção do Dr. Arthur B. Jimenez foi realizado a limpeza da parte leste do Templo do Sol, assim foi possível localizar a entrada principal, que consiste num zig-zag de escadas que leva até o cume. O trabalho de limpeza continuou no "Conjunto de Adobitos", que estão situados em frente ao museu local, inaugurado em 1965.
Nos anos de 1981 e 1982 são realizadas a limpeza, escavação e valorização da rampa da pirâmide sob a supervisão do arquiteto Ponciano Paredes.
De 1986 a 1990, com o financiamento da Fundação Augusto N. Wiese é realizada a escavação no antigo Templo de Pachacamac. Sob a direção do arquiteto Ponciano Paredes, o trabalho de campo permitiu determinar a seqüência de construção e reutilização da pirâmide.
Em 1991, mas uma temporada escavações teve inicio, esta agora no sector de "Las Palmas".
Anos depois em 1997 até 2000, com financiamento do Instituto Nacional de Cultura, houve o trabalho de conservação e restauração da pirâmide liderada pelo Sr. Jesus Ramos.
2001 e 2002, com financiamento do Instituto Nacional de Cultura, o Museu realizou escavações no complexo de “Los Adobitos” com a finalidade de ampliar a visitação ao referido setor que resultou ser a mais antiga ocupação do centro cerimonial. Os trabalhos estiveram a cargo do então diretor do museu, o arqueólogo Giancarlo Marcone. Neste período também se realizaram trabalhos de conservação na terceira muralha, patrocinados pelo Sr. Villasana.
No ano seguinte, 2003 até 2006, com o financiamento da Universidade de Carbondale, E.U.A. e patrocinado pelo Instituto de Estudos do Peru, "Projeto Pachacamac" foram conduzidos trabalhos arqueológicos e levantamento arquitetônico de todo o centro cerimonial. As escavações foram concentradas em setores específicos, no Cemitério Uhle e dentro da primeira muralha. Os trabalhos foram realizados pelo Dr. Izumi Shimada e pelo arqueólogo Rafael Segura.
Com financiamento da Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, em 2006 o "Yschma Archaeological Project, realizou uma pesquisa no centro cerimonial a fim de resolver os enigmas das pirâmides e suas rampas que representam padrão arquitetônico provenientes da na região central do Peru. O trabalho foi liderado pelo arqueólogo Dr. Peter Eckout e co-dirigida por Carlos Farfan. Também em 2006, com o financiamento da Universidade Católica do Peru, as pesquisas arqueológicas foram realizadas no centro cerimonial. O trabalho foi conduzido pelo Dr. Kristof Makowski.
We descended the Pyramid of the Sun and crossed the Valley of the Dead, where we came upon a very important archaeological structure. It is a cistern-like structure, rectangular in shape and about the size of baptismal fonts commonly used by the members of the Church of Jesus Christ of Latter-day Saints.
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