Batistmo pelos Mortos - Visto por Levy
Comentarios do filosofo Bernard Henri Levy sobre a "obra vicaria" SUD. (Em seu livro "American Vertigo")
"O ponto mais interessante está na 35 North West Temple Street, a “biblioteca genealógica”.
(...)
"Hesito entre dois sentimentos. Primeiro, o respeito devido à essa forma de deferencia a seus entes queridos, a esse tributo prestado aos mortos, a essa vontade de ser, como disse um poeta, o túmulo vivo de seus antepassados.
"Segundo sentimento: a idéia de que, verdade seja dita, esses mórmons sao espertalhões que, na luta de todos contra todos, que constitui também a historia das religiões, nesta outra batalha pelo poder que travam as igrejas americanas, eles acharam a arma absoluta. O que se deve opor a uma Igreja que reina não somente sobre os vivos, mas também sobre os mortos? Quem poderia concorrer com homens que, não satisfeitos de tomar posse de corpos e almas, selam para si mesmos a memória do mundo?
Vinte mil vítimas do Holocausto judeu foram batizadas pelos companheiros do "profeta vivo", me confiou um não-mórmon de Salt Lake City, ... Sem falar nos processos iniciados, principalmente na França, por instituições e igrejas que lamentam por terem aberto as portas de seus arquivos, ao darem-se conta do uso feito. Essa é a face oculta do fenômeno. Algo do qual ninguém aqui se gaba."
"American Vertigo: Traveling America In The Footsteps of Tocqueville"
Comentarios do filosofo Bernard Henri Levy sobre a "obra vicaria" SUD. (Em seu livro "American Vertigo")
"O ponto mais interessante está na 35 North West Temple Street, a “biblioteca genealógica”.
(...)
"Hesito entre dois sentimentos. Primeiro, o respeito devido à essa forma de deferencia a seus entes queridos, a esse tributo prestado aos mortos, a essa vontade de ser, como disse um poeta, o túmulo vivo de seus antepassados.
"Segundo sentimento: a idéia de que, verdade seja dita, esses mórmons sao espertalhões que, na luta de todos contra todos, que constitui também a historia das religiões, nesta outra batalha pelo poder que travam as igrejas americanas, eles acharam a arma absoluta. O que se deve opor a uma Igreja que reina não somente sobre os vivos, mas também sobre os mortos? Quem poderia concorrer com homens que, não satisfeitos de tomar posse de corpos e almas, selam para si mesmos a memória do mundo?
Vinte mil vítimas do Holocausto judeu foram batizadas pelos companheiros do "profeta vivo", me confiou um não-mórmon de Salt Lake City, ... Sem falar nos processos iniciados, principalmente na França, por instituições e igrejas que lamentam por terem aberto as portas de seus arquivos, ao darem-se conta do uso feito. Essa é a face oculta do fenômeno. Algo do qual ninguém aqui se gaba."
"American Vertigo: Traveling America In The Footsteps of Tocqueville"
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