INTRODUÇÃO
Em 1835, Smith adquiriu a posse de algumas múmias e papiros egípcios. Ele 'traduziu' parte dos papiros e anunciou que um deles era o livro perdido de Abraão, escrito por seu próprio punho.
Poucos conseguiam traduzir o egípcio naquela época (a Pedra de Roseta - ao lado - havia sido decodificada apenas em 1822), e assim a palavra Smith nunca foi questionada pelos seus seguidores.
Mais tarde, os papiros desapareceram e foram dados como perdidos no grande incêndio de Chicago, que ocorreu em 1871. Então, em 1967, alguns de seus fragmentos foram redescobertos no New York Metropolitan Museum of Art. Agora, eles podem ser examinados.
Mais tarde, os papiros desapareceram e foram dados como perdidos no grande incêndio de Chicago, que ocorreu em 1871. Então, em 1967, alguns de seus fragmentos foram redescobertos no New York Metropolitan Museum of Art. Agora, eles podem ser examinados.
Smith construiu uma gramática egípcia e alfabeto que ele alegou usar na tradução. Esta foi suprimida pela Igreja por cento e trinta anos, até ser exposta como um disparate total e absoluto.
A seguir serão fornecidas evidências de que a tradução alegada de Smith, dos três fac-símiles e do texto do livro eram, na realidade, apenas textos funerários egípcios. Muitos egiptólogos examinaram e interpretaram os pergaminhos, que foram datados em aproximadamente 50 aC (e não 2000 anos aC, no tempo de Abraão).
Também serão analisados o conteúdo doutrinário da "tradução" e as reivindicações absurdas de que uma filha de Cão, filho de Noé, chamado "Egyptus 'encontrou o Egito após a grande enchente - daí ser chamado Egito. A Igreja Mórmon ignora o absurdo de tal afirmação, apesar da história do Egito ser muito anterior à época do suposto dilúvio, sem qualquer 'período de inundação’.
Na verdade, a palavra "Egito" é um derivado moderno, via latim e grego, de Hwt-ka-Ptah – Casa da alma de Ptah. Este é um nome muito próximo à época de Cristo, que surgiu apenas com os gregos que não podiam pronunciar Hwt-ka-Ptah por um lugar no Egito. Até então, não era um nome utilizados pelos próprios egípcios e certamente não estava em uso quando Smith alegou que ele o estava.
Comecei a ler sobre o Livro de Abraão e a Pérola de Grande Valor. Tem muita água para rolar ainda e não pouparei críticas a mais essa fantasia mórmon: pretensa tradução de papiros egípcios. Depois comentarei mais. Estou gostando dos textos. Gostaria de saber de onde o Smith tirou a palavra "pele negra", sendo que a própria bíblia nada cita sobre cor de pele.
ResponderExcluirMário
ResponderExcluirEstas eram doutrinas que já circulavam na época de JS, como uma forma de justificar a escravidão dos negros. Ele apenas repetiu o que ouvira tantas e tantas vezes.
Abs