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domingo, 10 de outubro de 2010

Panfleto da Igreja sobre atração pelo mesmo sexo

No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Psicologia deixa de considerar a homossexualidade como um desvio sexual e, em 1999, estabelece regras para a atuação dos psicólogos em relação à questões de orientação sexual, declarando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão" e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade. No dia 17 de Maio de 1990, a Assembléia-Geral da Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação internacional de doenças . Por fim, em 1991, a Anistia Internacional passa a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.

Aqui, coloco a tradução do panfleto da Igreja sobre atração pelo mesmo sexo. 

Percebam que, atrás de "belas e doces" palavras, há um forte apelo à culpa, ao arrependimento da "iniquidade" (homossexualidade) e um estímulo a viver cada vez mais em função da igreja mórmon. Tal panfleto da igreja SUD vai completamente contra os direitos humanos!

Veja também que o panfleto omite que os homossexuais nào alcançarão o mais alto grau de glória. Diz que serão unidos à famílias, mas não especificam que serão "filhos, como anjos".


"Esta mensagem destina-se aos santos dos últimos dias que sentem atração por pessoas do mesmo sexo e muitas vezes ficam desanimados, mas desejam sinceramente levar uma vida que agrade ao nosso Pai Celestial. 

Você é um filho ou filha de Deus, e temos o coração cheio de afeto e carinho por vocês. A despeito da atração que sentem atualmente por pessoas do mesmo sexo, vocês podem ser felizes nesta vida, ter uma vida moralmente limpa, realizar umserviço significativo na Igreja, desfrutar do convívio de outros membros da Igreja e, por fim, receber todas as bênçãos da vida eterna.

O profeta Néfi, no Livro de Mórmon, expressou os sentimentos de todos nós ao reconhecer que não “[conhecia] o significado de todas as coisas”. Mas ele testificou: “Sei que [Deus] ama seus filhos” (1 Néfi 11:17). Deus realmente ama todos os Seus filhos. No entanto, muitas dúvidas, inclusive algumas relacionadas à atração por pessoas do mesmo sexo, precisam aguardar uma resposta, talvez na vida futura. Mas Deus revelou verdades simples e imutáveis para guiar-nos. Ele ama todos os Seus filhos e, como Ele o ama, você pode confiar Nele.



Sua Identidade e Potencial

Você é um precioso filho ou uma preciosa filha de Deus. Ele não apenas sabe seu nome; Ele conhece você. O amor que Ele tem por você é ímpar e pessoal. Você viveu na presença Dele antes de nascer nesta Terra. Você não consegue se lembrar do relacionamento pré-mortal que teve com Ele, mas Ele Se lembra. Embora Seus filhos possam às vezes fazer coisas que O desapontem, Ele sempre os amará.


Quando você souber quem você é e sentir-se seguro de que Deus o ama, poderá compreender mais facilmente o que Ele deseja para você. Ele quer que você tenha todas as bênçãos da vida eterna. A vida eterna significa muito mais do que umavida longa e sem fim. Alcançar a vida eterna significa tornar-se semelhante ao Pai Celestial, viver como Ele vive e receber a plenitude da alegria. Você pode alcançar a vida eterna se viver as mesmas leis que Deus vive e fizer as coisas que Ele faz.



O Plano de Felicidade

Deus proveu um plano de salvação, ou plano de felicidade, para ajudá-lo a receber as bênçãos da vida eterna. Esse plano está explicado nas escrituras; os homens e as mulheres não podem reescrevê-lo para adaptá-lo a seus desejos. Só Deus pode conceder a recompensa da vida eterna. 


Algumas das maiores bênçãos prometidas pelo plano, inclusive a vida eterna, não são para ser desfrutadas imediatamente. A eternidade é muito longa, e a mortalidade é bem curta. Se você basear suas decisões em princípios eternos e não nos desafios ou desejos terrenos, poderá ter “paz neste mundo e vida eterna no mundo vindouro” (D&C 59:23).

Essas bênçãos baseiam-se na obediência a princípios eternos. A importância da família é um desses princípios. O céu está organizado em famílias, e para isso é preciso haver um homem e uma mulher que exerçam juntos seus poderes de criação dentro dos limites estabelecidos pelo Senhor. O relacionamento entre pessoas do mesmo sexo não condiz com esse plano. Sem um marido e uma mulher não haveria família eterna e não teríamos a oportunidade de tornar-nossemelhantes ao Pai Celestial.


Em algumas circunstâncias, uma pessoa adia o casamento porque no momento não se sente atraída por alguém do sexo oposto. Embora muitos santos dos últimos dias, por meio do esforço individual, o exercício da fé e a confiança no poder capacitador da Expiação, tenham conseguido vencer a atração por pessoas do mesmo sexo na mortalidade, outros talvez não consigam libertar-se desse desafio nesta vida. No entanto, o plano perfeito de nosso Pai Celestial tem providências para pessoas que procuram guardar Seus mandamentos mas que, sem ter culpa disso, não têm um casamento eterno na vida mortal.


Se seguirmos o plano de nosso Pai Celestial, nosso corpo, sentimentos e desejos serão aperfeiçoados na vida futura para que todos os filhos de Deus possam encontrar alegria numa família composta por marido, mulher e filhos. 


A atração por pessoas do mesmo sexo inclui profundos sentimentos emocionais, sociais e físicos. Todos os filhos do Pai Celestial desejam amar e ser amados, inclusive muitos adultos que, por diversos motivos, permanecem solteiros. Deus assegura a Seus filhos, inclusive aos que atualmente se sentem atraídos por pessoas do mesmo sexo, que seus desejos justos serão um dia plenamente cumpridos, à maneira do Senhor e no devido tempo Dele.

Autocontrole


Para qualificar-nos para as bênçãos do plano de nosso Pai Celestial, cada um de nós foi enviado para esta Terra para um período de provação, durante o qual enfrentaremos diversas tentações e desafios. Alguns desses desafios estão associados a nosso corpo físico. Como não tínhamos um corpo físico antes desta vida, precisamos aprender a viver com as inadequações desse corpo e interpretar seus sinais, anseios e necessidades. E freqüentemente precisamos aprender a dizer “não”. Esse autocontrole do corpo físico é muito importante porque possuiremos este mesmo corpo, em sua perfeita forma, na vida futura.


Nosso corpo é sagrado. Às vezes ele é chamado nas escrituras de “templo de Deus”. Muitos que sentem atração por pessoas do mesmo sexo respeitam a santidade de seu corpo e os padrões estabelecidos por Deus — essa sexualidade deve ser expressa “somente entre homem e mulher, legalmente casados” (“A Família: Proclamação ao Mundo”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 114). 


A vida dessas pessoas agrada a nosso Pai Celestial. Alguns, porém, cruzam esse limite e se comportam de modo imoral. O desejo por gratificação física não dá a ninguém o direito de cometer imoralidade. A verdadeira felicidade depende muito mais do que a mera expressão de anseios físicos. Esses anseios diminuem à medida que necessidades emocionais mais fundamentais são satisfeitas, como a necessidade de interagir com outras pessoas e servir ao próximo. A verdadeira felicidade advém do autocontrole, do respeito próprio e de um rumo positivo na vida. Advém de um testemunho da doutrina verdadeira — incluindo quem você é e quem você pode vir a ser — e de uma vida que esteja de acordo com o plano de felicidade de Deus.


Muitos que sentem atração por pessoas do mesmo sexo têm um forte testemunho do evangelho e,  portanto, não colocam em prática essas atrações. A atração por si só não torna você indigno. Se você evitar pensamentos e ações imorais, não terá transgredido, mesmo que sinta essa atração. A Primeira Presidência declarou:

“Há uma diferença entre pensamentos e sentimentos imorais e participação em conduta heterossexual ou homossexual imoral” (carta, 14 de novembro de 1991).


Esse princípio se aplica a todos os filhos de Deus, porque Ele declarou que todas as relações sexuais fora dos laços do casamento são inaceitáveis. Todos sofremos tentações, mas um dos propósitos da mortalidade é aprender a sobrepujá-las. O Presidente David O. McKay definiu a espiritualidade de modo muito belo como “a consciência da vitória sobre o ego” (Conference Report, outubro de 1969, p. 8). Essas tentações, que geralmente chegam sem ser convidadas, podem ser muito vigorosas, mas nunca fortes o suficiente para privar-nos de nossa liberdade de escolha. O Élder Dallin H. Oaks disse:


“Todos temos sentimentos que não escolhemos ter, mas o evangelho de Jesus Cristo ensina que possuímos a capacidade de vencer esses sentimentos e mudá-los, quando necessário, para que não nos induzam a um comportamento pecaminoso ou a pensamentos impróprios” (“Same-Gender  Attraction”, Ensign, outubro de 1995, p. 9).


Os pensamentos impróprios diminuirão se você os substituir imediatamente por pensamentos inspiradores e construtivos. Em sua busca do autocontrole, lembre-se da importância de uma vida justa tanto em particular como em público. O Presidente Gordon B. Hinckley disse:

“Nossa conduta em público deve ser irrepreensível. E nossa conduta em particular é ainda mais importante. Deve ir além dos padrões mínimos estabelecidos pelo Senhor. Não podemos deleitar-nos no pecado, muito menos tentar encobri-los” (A Liahona, julho de 2002, p. 58).

Se você tiver violado os mandamentos de Deus ou seus convênios, pode arrepender-se. Por meio da Expiação, Jesus Cristo pagou o preço de seus pecados e Deus perdoará você. Depois que tiver se arrependido profunda e sinceramente, é importante que não se apegue a suas transgressões passadas. O mandamento do Senhor de que “[perdoemos] a todos os homens” inclui a exigênciade que perdoemos a nós mesmos (ver DeC 64:10).


Uma compreensão das verdades eternas é uma vigorosa motivação para o comportamento justo. É melhor você concentrar-se nas coisas que pode compreender e controlar atualmente, sem desperdiçar energias ou aumentar sua frustração preocupando-se com coisas que Deus ainda não revelou  plenamente. Concentre-se em viver as verdades simples do evangelho de Jesus Cristo. A atração por pessoas do mesmo sexo pode ser muito forte, mas por meio da fé na Expiação você pode adquirir a capacidade de resistir a todas as condutas impróprias, mantendo sua vida livre de pecados.



Preencher Sua Vida com Virtudes

Alguém sabiamente disse que se plantarmos uma boa semente no jardim, não precisaremos usar muito a
enxada. Da mesma forma, se preenchermos nossa vida com a nutrição espiritual que Deus proveu,  poderemos mais facilmente adquirir controle sobre nossas inclinações e tornar-nos nosso próprio mestre. Isso significa criar um ambiente positivo diariamente no qual o Espírito possa florescer e fugir de  ambientes de tentação, onde o Espírito se ofenda. Um ambiente positivo inclui a constante adoração em particular e em público, freqüência à Igreja, jejum, freqüência ao templo, serviço, leitura das escrituras,
oração, convívio com bons amigos e apreciação de literatura e música inspiradoras. 


À medida que você se cercar dessas coisas, seu jardim dará bons frutos e será uma alegria para você e para seu Pai Celestial. A felicidade é colhida a partir do cultivo de coisas dignas, não apenas da supressão daquilo que ofende a Deus.

Uma maneira muito importante de encher seu jardim espiritual com sementes boas é participar  ativamente na Igreja. Mesmo que as atrações por pessoas do mesmo sexo continuem e possam promover tensões não resolvidas, você será fortalecido pelo serviço na Igreja e pela interação com outros membros da Igreja que compartilham suas crenças e que fizeram os mesmos convênios que você fez. Tomar o sacramento, cantar os hinos de Sião e ouvir discursos inspiradores, tudo isso contribui um jardim de influências positivas, você também precisa fugir de toda influência que possa prejudicar sua espiritualidade. Uma dessas influências adversas é a obsessão ou apego excessivo a pensamentos e sentimentos por pessoas do mesmo sexo. Não é prudente ostentar as tendências homossexuais nem útil torná-las tema de observação ou discussão excessivas. 


É melhor escolher como amigos pessoas que não demonstrem publicamente seus sentimentos  homossexuais. A escolha cuidadosa de amigos e mentores que tenham uma vida construtiva e justa é um dos passos mais importantes para tornar-se produtivo e virtuoso. A associação com pessoas do mesmo sexo é natural e desejável, desde que você estabeleça limites sábios para evitar uma dependência emocional imprópria e pouco saudável, que pode resultar em intimidades físicas e sexuais. Há um risco moral em manter um relacionamento íntimo com uma pessoa do mesmo sexo que pode conduzir a vícios condenados pelo Senhor. Nosso relacionamento mais importante é com a nossa própria família porque os vínculos que temos com eles podem ser eternos.

O desespero é outra influência adversa. Freqüentemente resulta da falta de compreensão e de confiança no amor constante de Deus que foi colocado à nossa disposição pelo poder da Expiação. Você pode encontrar esperança no fato de que toda bênção almejada no plano de felicidade do Pai Celestial continua disponível para cada um de Seus filhos. O desespero e a dúvida podem levar ao afastamento, à procura de defeitos nas pessoas e à impaciência porque nem todas as respostas e soluções para os problemas da vida estão imediatamente a nosso alcance. O Espírito de Deus proporciona alegria e felicidade. 


Confie no Senhor. Não culpe ninguém — nem a si mesmo, nem a seus pais ou a Deus — pelos problemas que não são plenamente compreendidos nesta vida. A pornografia, em todas as suas formas sutis e prejudiciais, é uma influência particularmente adversa, perigosa e causadora de dependência. As imagens a que sua mente é exposta, mesmo por um breve momento, são registradas e se apresentarão em um momento de fraqueza para abalar a sua decisão. 

Os atos justos resultam da pureza de pensamentos, que é encorajada por literatura, conversas, músicas e outros meios de comunicação inspiradores.

Algumas pessoas sofreram abuso na infância ou participaram de experiências sexuais quando jovens. Se isso aconteceu com você, compreenda que o abuso infligido por outras pessoas ou experiências na juventude não devem criar um sentimento atual de culpa, indignidade ou rejeição por Deus ou por Sua Igreja. Erros inocentes cometidos na infância não predispõem um jovem a uma atração por pessoas do mesmo sexo na vida adulta.


Você terá mais sucesso em controlar sua vida se nutrir constantemente o seu espírito. Abster-se de comer por períodos prolongados e, em seguida, ingerir refeições excessivamente abundantes não é algo que manterá sua saúde física. Da mesma maneira, alimentar esporadicamente o seu espírito, mesmo que seja em grandes proporções, não produzirá o mesmo resultado de uma nutrição diária e constante.


“Seguir Adiante”


O Presidente Gordon B. Hinckley prometeu que aqueles que sentem atração por pessoas do mesmo sexo e que não expressam essa inclinação podem “seguir adiante como todos os outros membros da Igreja” (“What Are People Asking about Us?”, Ensign, novembro de 1998, p. 71). 


Se você viver de acordo com os padrões que Deus estabeleceu e preencher seus dias com coisas dignas, sua vida será repleta de esperança e você pode ter oportunidades de serviço útil, inclusão social e crescimento espiritual nesta vida.

Será útil conversar com o seu bispo e outros líderes locais do sacerdócio que possuem as chaves do conselho inspirado para os membros de sua unidade local da Igreja. Se você procurá-los com humildade e sinceridade, eles expressarão compaixão e amor ao aconselhá-lo. A Primeira Presidência declarou: 


“Encorajamos os líderes e os membros da Igreja a apoiarem com amor e compreensão os que se debatem com esses problemas. Muitos serão sensíveis ao amor cristão e ao conselho inspirado” (carta, 14 de
novembro de 1991). 


Geralmente também seria útil buscar a orientação de profissionais que tenham experiência em lidar com
problemas de atração por pessoas do mesmo sexo e cujo conselho seja condizente com os ensinamentos do evangelho. Ao buscar a ajuda de outros, tenha cuidado para não tornar-se exclusivamente dependente deles para sua força espiritual. Seu bispo e outros líderes podem aconselhá-lo e ensinar-lhe os verdadeiros princípios do plano de Deus para Seus filhos, e tenha em mente que a força constante de que você precisa deve vir do Senhor, à medida que você se submeter à influência do Espírito Santo e exercer fé em Jesus Cristo. Só então haverá uma determinação duradoura e força suficiente para abster-se de comportamentos e pensamentos que não agradam a Deus.

Alguns santos dos últimos dias com atração por pessoas do mesmo sexo estão levando sua vida adiante, seguindo cuidadosamente os padrões do evangelho, permanecendo perto do Senhor e obtendo ajuda profissional e eclesiástica, quando necessário. A vida deles é rica e satisfatória, e eles podem ter a certeza de que receberão todas as bênçãos da vida eterna no final.


Os ensinamentos do evangelho diferem muito dos ensinamentos do mundo em muitas questões, inclusive no tocante ao comportamento moral. Essas diferenças resultam de nossa compreensão da dádiva da vida eterna que o Pai Celestial preparou para nós e as condições necessárias para que a recebamos. 


Ninguém está nem poderia estar excluído do círculo de amor de Deus ou dos braços abertos de Sua Igreja, porque somos todos Seus amados filhos e filhas. Como disse o Presidente Hinckley: 


“Queremos expressar nossa preocupação por aqueles que enfrentam sentimentos de afinidade por pessoas do mesmo sexo. Oramos por vocês e estendemo-lhes nossa solidariedade, como nossos irmãos e irmãs que são” (“Enfrentar com Firmeza as Artimanhas do Mundo”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 110).










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