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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O LIVRO DE ABRAÃO - texto

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O TEXTO DO LIVRO DE ABRAÃO
O Livro de Abraão conta a história da vida de Abraão, sua viagem para Canaã e Egito e uma visão que recebeu a respeito do universo e da criação do mundo.
O livro tem cinco capítulos, os capítulos 1 e 2 sobre a infância de Abraão e sua luta contra a idolatria de sua família e da sociedade. Ele relata como os sacerdotes pagãos tentaram sacrificá-lo e que um anjo veio em seu socorro. O capítulo 2 inclui informações sobre a aliança de Deus com Abraão e como ela seria cumprida. Os capítulos 3 a 5 contêm a visão sobre a astronomia, a criação do mundo e a criação do homem.1

 

Facsimiles

 

Três imagens e as explicações de Joseph Smith estão no Livro de Abraão. O Facsimile 1 e o Facsimile 3 são parte do rolo de Hor, que contém os papiros de Joseph Smith I, X and XI [2].
O Facsimile 2 é o hipocéfalo de Sheshonq. A localização de sua fonte é desconhecida.  [3]
Ao menos dois artistas, incluindo Reuben Hedlock, criaram peças de madeira destas imagens, que foram usadas para imprimir os artigos que aparecem no Times and Seasons, em 1842.
De acordo com a explicação de Joseph Smith, o Facsimile 1 retrata Abraão atado à um altar com o pastor idólatra de Elkenah tentando sacrificá-lo. O Facsimile 2 contém representações dos objetos celestiais, incluindo os céus e a terra, 15 outros planetas e estrelas, o sol e a lua, o número 1000 e Deus revelando as magníficas palavras-chave do sacerdócio sagrado. O Facsimile 3 retrata Abraão na corte do faraó “raciocinando sobre os princípios de astronomia”.

Interpretações

 

A igreja SUD

O livro de Abraão foi aceito em 1880 pela igreja SUD e continua sendo uma importante parte das escrituras de Pérola de Grande Valor.
O texto do livro de Abraão é fonte de algumas doutrinas únicas dos SUD, como a exaltação da humanidade, [4] a pluralidadde dos deuses [5] o Sacerdócio [6], a existência pré-mortal [7], e outros mundos habitados dos cosmos [8]. Este livro também contém a única referência da estrela Kolob, a qual, de acordo com o texto, é a estrela mais próxima de onde Deus habita.
A partir de março de 1842, o jornal SUD Times and Seasons começou a publicar bi-semanalmente partes do texto do Livro de Abraão, incluindo as gravuras dos três "Facsímiles", figuras mais importantes do material que estava com as múmias. A partir desse período até sua morte, em 1844, Joseph usou o Livro de Abraão como material para sermões, palestras e outros escritos.
Em 1851, foi impresso na Inglaterra como panfleto, como parte de uma pequena coleção de escritos de Joseph, intitulada "A Pérola de Grande Valor”. Em 1878, a Igreja SUD nos EUA publicou-o novamente de forma similar, e em 1880 o Livro de Abraão, por votação unânime das autoridades SUDs, foi "canonizado" como escritura oficial da Igreja.

Controvérsia e Crítica

 

Desde sua publicação, em 1842, o livro de Abraão tem sido fonte de controvérsia. Egiptólogos não mórmons, começando por Theodule Deveria, no final do século 19, discordou das explicações de Joseph Smith sobre os Facsimiles. Eles também afirmam que as porções danificadas dos papiros foram reconstruídas incorretamente.
A controvérsia intensificou-se no final dos anos 1960, quando porções dos papiros de Joseph Smith foram localizadas: a tradução dos textos egípcios revelaram que não se pareciam com o texto do livro de Abraão.
Em contrapartida, linguistas e egiptologistas SUDs, incluindo o famoso estudioso mórmon Hugh Nibley, os egiptologistas da BYU John Gee, Michael D. Rhodes [9] e Brian Hauglid ofereceram detalhadas refutações aos críticos e explicações sobre as diferenças encontradas.
____________________
Notas:

1 - http://scriptures.lds.org/pt/abr/contents/summary

2 - A Guide to the Joseph Smith Papyri, pgs. 11-14
3 -A Guide to the Joseph Smith Papyri, pgs. 11-13.
9 - http://www.strangite.org/Scriptures.htm

2 comentários:

  1. Nesse texto, vi a grande confusão em torno desses papiros egípcios. Primeiro, a versão oficial da Igreja Mórmon dizia que os mesmos haviam se queimado num grande incêndio num museu de Chicago, depois os mesmos aparecem na década de 60, calando muitos apologistas mórmons. É semelhante às placas de ouro que J. Smith alegou ter em sua posse e depois o anjo Moroni as levou. Vão jogando tudo para frente, enganando o povo, alegando que as pessoas precisam ter mais fé, do que o conhecimento propriamente dito. Os mórmons não ligam muito para provas arqueológicas, DNA, epíricas,históricas,geográficas, etc. Tudo para eles é a questão de fé. Como pode uma universidade como a B.Y.U. ter cientistas que alegam fé, ao invés de provas verdadeiras e palpáveis desse assunto tão controverso?
    Será que esses cientistas ao realizarem seus ensaios empíricos, só tem fé e não realizam experiências para provarem alguma coisa, em áreas como: exatas, humanas ou biológicas? Ou são um bando de tontos (e enganam-se ou fingem que tudo é verdade), ou são inteligentes o suficiente para mostrar a eles mesmos o que realizam está certo e comprovado cientificamente, não necessitando de nenhuma prova. Será que já saiu algum Nobel da B.Y.U.?

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  2. Mário

    Certamente, nunca.

    Ao contrário do que os mórmons gostam de afirmar, a BYU está quase em 89 lugar em um ranquing das melhores universidades.

    Até há pouco *nào sei se essa política continua), qualquer professor que ensinasse qualquer coisa que fosse contra as doutrinas da igreja, era demitido da BYU e, dependendo do caso, até mesmo excomungado e difamado.

    Por que alguém desejaria estudar numa instituição retrógrada como essa, além dos próprios mórmons?

    Abs

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