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domingo, 6 de março de 2011

Mudando a história atual

 Texto adaptado de Diário História SUD.

Durante a 180º Conferência Geral SUD realizada em outubro de 2010, houve o controverso discurso proferido por Boyd K. Packer intitulado “Limpar o vaso interior”.
Boyd K. Packer

Esse discurso proferido no púlpito difere em algumas palavras e expressões da versão publicada, em seguida, tanto na internet quanto na Liahona. 

Por exemplo, a palavra "tendências" foi alterada para “tentações” 

Vejamos mais algumas alterações:
Em seu discurso original, feito no Centro de Conferências (vide videos da conferência) ele diz:

“Alguns supõem que estão predestinados e não podem sobrepujar o que imaginam ser tendências inatas para coisas impuras e antinaturais. Isso não é verdade! Porque o Nosso Pai Celestial faria isso com alguém? Lembrem-se de que Ele é nosso Pai.”

E quando publicado, o discurso foi alterado para:

“Alguns supõem que estão predestinados e não podem sobrepujar o que imaginam ser tentações inatas para coisas impuras e antinaturais. Isso não é verdade! Lembrem-se de que Deus é nosso Pai Celestial.”

Assista aqui ao video da Conferência

Veja aqui a versão publicada online do discurso na íntegra

O objetivo aqui é puramente lançar alguma luz sobre o objetivo das mudanças do discurso em questão.

Seria uma forma de mudar a História da Igreja? Isso porque o que vale é o que está escrito! 

A exemplo de outros momentos da História da igreja, temos o exemplo da narração da primeira visão de Joseph Smith, que mudou tantas vezes, ou ainda a própria fundação da igreja, que está alicerçada no Livro de Mórmon, cujas palavras e contexto foram tantas vezes corrigidos até o presente.

Seria uma forma de causar menos impacto mediante as pressões externas vindas de organizações que lutam pelos direitos dos homossexuais?  

Podemos assumir que este discurso, tal qual como dito no púlpito por Packer constitui:

Nem todas as declarações feitas por um líder da Igreja, no passado ou presente, constitui necessariamente doutrina. Um simples pronunciamento feito por apenas um líder em uma única ocasião muitas vezes representa uma opinião pessoal, bem-considerada, mas não significa ser oficialmente aceita por toda a Igreja.”  (Newsroom, Approaching Mormon Doctrine, Salt Lake City, 04 maio 2007)

Com base nesta declaração oficial, poderemos crer que esta posição se confina nas crenças particulares de Packer e dos que dela concordam, não significando necessariamente uma doutrina da Igreja? 
Conferência Geral da igreja SUD

E como um discurso em uma Conferência Geral da igreja pode ser considerado "um simples pronunciamento"?

Voltemos um pouco mais no tempo.

R.E. Poelman


Na 154º Conferência Anual da Igreja SUD, em 07 de outubro de 1984, em Salt Lake, o élder Ronald E. Poelman discursou na sessão matutina de domingo. 

Na época nem todas as pessoas tinham um videocassete e podiam ver e rever os discursos que aconteciam no tabernáculo. 

O Brasil, como os demais países onde a Igreja marcava sua presença, tinham que aguardar a chegada dos discursos traduzidos e sua publicação para receberem as palavras dos seus líderes.

O tema do referido discurso foi “O Evangelho e a Igreja”, e graças aos poucos membros que na época possuíam um videocassete, gravaram a Conferência. 

Anos mais tarde, o video original foi disponibilizado na internet e obviamente, o discurso, na época, gerou certos "desconfortos" aos membros da Presidência Geral, pois o mesmo foi reeditado! Não apenas o texto publicado como também seu áudio.

Vejamos o texto original, tal como dito no dia do discurso e o editado posteriormente, que foi oficialmente publicado. 

Nas duas versões do discurso, a primeira à esquerda foi proferida do púlpito do Tabernáculo e a da direita é a versão que se encontra publicada na Liahona e no video oficial feito pela Igreja. 

Os trechos que foram apagados estão aqui mostrados em vermelho e riscados e a sua nova versão publicada em A Liahona está em vermelho sublinhado.


Versão da Conferência - outubro de1984
Versão oficial da Igreja -
Publicada na Liahona e em video 
Tanto o Evangelho de Jesus Cristo como a Igreja de Jesus Cristo são verdadeiros  e divinos
Tanto o Evangelho de Jesus Cristo como a Igreja de Jesus Cristo são verdadeiros  e divinos
Entretanto há entre eles uma diferença que é significativa e é muito importante que essa diferença seja compreendida.
entre eles existe uma relação essencial que é significativa e muito importante.
De mesma importância é o entendimento do relacionamento essencial entre o Evangelho e a Igreja.  Qualquer engano em diferenciar estes dois e compreender sua devida relação pode levar  à confusão e equívoco de prioridades com irreais e então expectativas frustradas. Isso pode resultar em menos benefícios e bênçãos e em última instância o desafeto.
Compreender esse relacionamento prevenirá confusão de prioridades e expectativas frustradas, propiciando a realização de metas do evangelho por meio de uma alegre e satisfatória participação na Igreja. Essa compreensão evitará possível descontentamento e resultará em grandes bençãos pessoais.
Ao tentar descrever e comentar algumas diferentes características do Evangelho e da Igreja, ao mesmo tempo notando seus relacionamentos fundamentais, oro que leve a uma perspectiva que amplie a influência tanto do Evangelho como da Igreja em nossas vidas.
Ao tentar descrever e comentar a relação essencial entre o Evangelho e a Igreja, oro que leve a uma perspectiva que amplie a influencia tanto do evangelho como da Igreja em nossa vida pessoal.
O Evangelho de Jesus Cristo é um plano divino e perfeito, composto de princípios, leis que são universalmente aplicáveis a todo ser humano, independentemente de época, lugar ou condição.
O Evangelho de Jesus Cristo é um plano divino e perfeito, composto de princípios, leis e ordenanças eternos, imutáveis, universalmente aplicáveis a todo ser humano, independentemente de época, lugar ou condição.
Os princípios e leis do Evangelho nunca mudam.
Os princípios do evangelho nunca mudam.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ultimos Dias é uma instituição divina administrada pelo sacerdócio de Deus.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Ultimos Dias é o reino de Deus na terra, administrada pelo sacerdócio de Deus.
A Igreja tem autoridade para ensinar os princípios e doutrinas do evangelho, e administrar suas ordenanças essenciais.
A Igreja tem autoridade para ensinar os princípios e doutrinas do evangelho, e administrar suas ordenanças essenciais.
O evangelho é o plano divino para a salvação e exaltação pessoal, individual. A Igreja é o sistema de entrega que fornece os meios e recursos para a implantação desse plano na vida de cada pessoa.
O evangelho é o plano divino para a salvação e exaltação pessoal, individual. A Igreja é divinamente comissionada a fornecer os meios e recursos para a implantação desse plano na vida de cada pessoa.
Na Igreja são desenvolvidos processos, programas e normas que nos ajudam a realizar as bênçãos do evangelho de acordo com nossa capacidade e condição individual. Sob direção divina, essas normas, programas e procedimentos sofrem de tempos em tempos mudanças necessárias, para que se cumpram os propósitos do evangelho.
Na Igreja são desenvolvidos processos, programas e normas que nos ajudam a realizar as bênçãos do evangelho de acordo com nossa capacidade e condição individual. Sob direção divina, essas normas, programas e procedimentos podem sofrer de tempos em tempos mudanças necessárias, para que se cumpram os propósitos do evangelho.
Todas as facetas da administração e atividades da Igreja baseiam-se em princípios eternos revelados, contidos nas escrituras.
Todas as facetas da administração e atividades da Igreja baseiam-se em princípios eternos revelados, contidos nas escrituras.
Ao ampliarmos individual e coletivamente nosso conhecimento, aceitação e aplicação de princípios do evangelho,nos tornamos menos dependentes dos programas da Igreja. Nossas vidas se tornam mais centradas no Evangelho.
Ao ampliarmos individual e coletivamente nosso conhecimento, aceitação e aplicação de princípios do evangelho, poderemos nele centralizar melhor nossa vida, utilizando com mais proveito o que a Igreja nos oferece.
Algumas vezes tradições, costumes, práticas sociais e preferências pessoais de indivíduos membros da Igreja podem, através de repetições ou uso comum, se enganar sobre procedimentos da Igreja e políticas.
Ocasionalmente, tais tradições, costumes e práticas podem até ser mantidas por alguns como princípios do evangelho eterno.
Sob tais circunstâncias aqueles que não se conformam com tais padrões culturais podem ser  erroneamente rotulados como não-ortodoxos ou até infiéis. De fato, os eternos princípios do Evangelho e a Igreja divinamente inspirada  acomodam um amplo espectro de uma singularidade de indivíduos de diversidade cultural.
Os princípios eternos do evangelho praticados através da Igreja divinamente inspirada aplicam-se a uma larga escala de pessoas em diversas culturas.
A conformidade que requeremos deve adequar-se aos padrões de Deus.
Por isso, ao vivermos o Evangelho e participarmos na Igreja, a conformidade que requeremos de nós próprios e de outros deve adequar-se aos padrões de Deus.
A ortodoxia na qual insistimos precisa basear-se em princípios fundamentais, na lei eterna, incluindo o livre-arbítrio e a singularidade divina do indivíduo.
A ortodoxia na qual insistimos precisa basear-se em princípios fundamentais, na lei eterna e na direção dos que tem autoridade na Igreja.
É importante no entanto saber a diferença entre os princípios do evangelho eterno os quais são imutáveis, aplicáveis universalmente e normas culturais que variam de acordo com o tempo e a circunstância.

A fonte desta perspectiva é encontrada nas  escrituras e podese apresentar em um formato bastante desorganizado e descuidado.
A perspectiva necessária obtém-se estudando e ponderando as escrituras.
O Senhor poderia ter apresentado o Evangelho à nós de uma maneira manual, sistematicamente organizada por assunto e talvez usando exemplos e ilustrações.

No entando os princípios eternos e as leis divinas são nos reveladas através de relatos de indivíduos em uma variedade de circunstâncias e situações.

Lendo as escrituras, aprendemos como o Evangelho é ensinado por vários messageiros de diferentes  épocas e lugares.
Lendo-as, aprendemos o evangelho como é ensinado por vários profetas nas mais diversas condições, épocas e lugares.
Observamos as consequências quando ele é aceito ou rejeitado, quando seus princípios são aplicados ou não variando em graus e por várias pesssoas diferentes.
Observamos as consequências quando o evangelho é aceito ou rejeitado pelas pessoas, e seus princípios são aplicados ou não.
Nas escrituras, descobrimos que se usam variadas formas institucionais, procedimentos, regras e cerimonias, todos divinamente designados para a pratica de princípios eternos. Os costumes e processos mudam; os princípios não.
Nas escrituras, descobrimos que se usaram variadas formas institucionais, procedimentos, regras e cerimonias, todos divinamente designados para a pratica de princípios eternos. Os costumes e processos mudam; os princípios não.
Através do estudo das escrituras podemos aprender os princípios eternos, como distinguí-los e relacioná-los aos recursos institucionais.

Estudando as escrituras, poderemos aprender princípios eternos e como estes se relacionam com os recursos institucionais. Comparando as escrituras a nós mesmos, podemos utilizar melhor a Igreja restaurada para aprender, viver e compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo.
Estudando as escrituras, poderemos aprender princípios eternos e como estes se relacionam com os recursos institucionais. Comparando as escrituras a nós mesmos, podemos utilizar melhor a Igreja restaurada para aprender, viver e compartilhar o Evangelho de Jesus Cristo.
Gosto muito do livro de Levitico do Velho Testamento.
Gosto muito do livro de Levitico do Velho Testamento.
É basicamente um manual destinado aos sacerdotes hebreus contendo muitas regras, regulamentos, rituais e cerimonias que nos parecem estranhos e sem utilidade.
É basicamente um manual destinado aos sacerdotes hebreus contendo muitas regras, regulamentos, rituais e cerimonias que nos parecem estranhos e sem utilidade.
Mas contem igualmente princípios eternos do evangelho que nos são familiares e perfeitamente aplicáveis a todos.
Mas contem igualmente princípios eternos do evangelho que nos são familiares e perfeitamente aplicáveis a todos.
É interessante e instrutivo ler o capitulo dezenove de Levitico, observando tanto os princípios como regras e costumes.
É interessante e instrutivo ler o capitulo dezenove de Levitico, observando tanto os princípios como regras e costumes.
Nos primeiros dois versículos, lemos: “Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Fala a toda a  congregação dos filhos de Israel...” (Lev. 19:1-2.)
Nos primeiros dois versículos, lemos: “Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Fala a toda a  congregação dos filhos de Israel...” (Lev. 19:1-2.)
Eis o principio da revelação.
Eis o principio da revelação.
Deus fala a seus filhos através de profetas,
Deus fala a seus filhos através de profetas,
o que faz ainda hoje.
o que faz ainda hoje.
Prosseguindo, o Senhor diz a Moisés: “...dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.” (Lev. 19:2.)
Prosseguindo, o Senhor diz a Moisés: “...dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.” (Lev. 19:2.)
Diz Jesus no Sermão da Montanha: “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” (Mat. 5:48.) Eis aqui um principio eterno.
Diz Jesus no Sermão da Montanha: “Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” (Mat. 5:48.) Eis aqui um principio eterno.
Seguem-se outros princípios, alguns dos Dez Mandamentos,
Seguem-se outros princípios, alguns dos Dez Mandamentos,
incluindo ainda regras e programas destinados a implantar esses princípios entre os antigos hebreus, nas suas condições especificas.
incluindo ainda regras e programas destinados a implantar esses princípios entre os antigos hebreus, nas suas condições especificas.
Por exemplo, é ensinada a responsabilidade de cuidar dos pobres, apresentando-se um programa, a saber, dar alimento aos pobres deixando no campo as espigas caídas e não segando os cantos dele. (Ver Lev. 19:9-10.) Os atuais programas de assistência aos pobres são bem diferentes. A lei divina é a mesma. Todavia, ambos os programas, o antigo e o moderno baseiam-se também noutro principio: Dar aos assistidos oportunidade de se ajudarem a si próprios na medida de sua capacidade.
Por exemplo, é ensinada a responsabilidade de cuidar dos pobres, apresentando-se um programa, a saber, dar alimento aos pobres deixando no campo as espigas caídas e não segando os cantos dele. (Ver Lev. 19:9-10.) Os atuais programas de assistência aos pobres são bem diferentes. A lei divina é a mesma. Todavia, ambos os programas, o antigo e o moderno baseiam-se também noutro principio: Dar aos assistidos oportunidade de se ajudarem a si próprios na medida de sua capacidade.
No versículo treze, é ensinado o principio da honestidade, acompanhado da diretriz que manda o empregador pagar aos empregados no final da jornada diária.
No versículo treze, é ensinado o principio da honestidade, acompanhado da diretriz que manda o empregador pagar aos empregados no final da jornada diária.
Hoje, em geral, tal regra não é necessária.
Hoje, em geral, tal regra não é necessária.
O eterno principio da honestidade é implantado por outros preceitos e costumes.
O eterno principio da honestidade é implantado por outros preceitos e costumes.
O versículo vinte e sete contem um preceito sobre apresentação pessoal, que evidentemente não se aplica a nós.
O versículo vinte e sete contem um preceito sobre apresentação pessoal, que evidentemente não se aplica a nós.
Contudo nós também temos padrões de vestir e apresentação.
Contudo nós também temos padrões de vestir e apresentação.
Não se trata de um princípio eterno, mas ambos nos ajudam a praticar e compartilhar princípios do evangelho.
Não se trata de um princípio eterno, mas ambos nos ajudam a praticar e compartilhar princípios do evangelho.
O principio do perdão também consta do mesmo capítulo de Levítico, no versículo 18, concluindo com o segundo grande mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, seguido do divino imprimatur: “Eu sou o Senhor.”
O princípio do perdão também consta do mesmo capítulo de Levítico, no versículo dezoito, concluindo com o segundo grande mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, seguido do divino imprimatur: “Eu sou o Senhor.”
Todo membro da Igreja tem não apenas o direito a oportunidade e o privilegio de receber um testemunho pessoal concernente aos princípios do evangelho e práticas eclesiásticas, mas tem a necessidade e obrigação de obter tal garantia através do exercício do seu livre-arbítrio, então satisfaz um propósito de seu estado probatório.
Todo membro da Igreja tem o direito, oportunidade e privilegio de receber um testemunho pessoal concernente aos princípios do evangelho e práticas eclesiásticas.
Sem esse testemunho, a pessoa poderia sentir-se confusa e talvez até oprimida pelo que lhe parecerão simples exigências institucionais da Igreja.
Sem esse testemunho, a pessoa poderia sentir-se confusa e talvez até oprimida pelo que lhe parecerão simples exigências institucionais da Igreja.
De fato, não é suficiente que obedeçamos os mandamentos e conselhos de líderes da Igreja.
Devemos obedecer mandamentos e conselhos dos lideres da Igreja:
Em resposta , pelo estudo, oração e influxo do Santo Espírito, um testemunho pessoal de que o principio ou conselho é correto e divinamente inspirado.
mas também buscar e obter pelo estudo, oração e influxo do Santo Espírito, um testemunho pessoal de que o principio ou conselho é correto e divinamente inspirado.
Então seremos capazes de obedecer com conhecimento de causa e entusiasmo, usando a Igreja como um meio de dar lealdade, tempo, talento e outros recursos sem relutância ou ressentimento.
Então seremos capazes de obedecer com conhecimento de causa e entusiasmo, usando a Igreja como um meio de dar lealdade, tempo, talento e outros recursos sem relutância ou ressentimento.
Relacionar as metas, programas e normas da Igreja a princípios do evangelho e metas pessoais eternas, resulta numa participação satisfatória e realizadora na Igreja.
Relacionar as metas, programas e normas da Igreja a princípios do evangelho e metas pessoais eternas, resulta numa participação satisfatória e realizadora na Igreja.
Quando nós entendemos a diferença entre o Evangelho e a Igreja e a função própria de cada um em nosso viver cotidiano, inclinamo-nos muito mais a fazer as coisas certas pelos motivos certos.
Observando a harmonia entre o Evangelho e a Igreja em nosso viver cotidiano, inclinamo-nos mais a fazer as coisas certas pelos motivos certos.
Disciplina institucional é substituída por auto-disciplina

Supervisão é substituída por iniciativas justas e um senso de responsabilidade divina.
Exerceremos auto-disciplina e iniciativas justas guiadas pelos lideres da Igreja e um senso de responsabilidade divina.
A Igreja nos auxilia no empenho de exercer criativamente o livre-arbitrio, a não inventar nossos próprios valores, princípios, mas a descobrir e adotar as verdades eternas do evangelho.
A Igreja nos auxilia no empenho de exercer criativamente o livre-arbitrio, a não inventar nossos próprios valores, princípios e interpretações, mas a aprender e viver as verdades eternas do evangelho.
A vivência do evangelho é um processo de continuo progresso e renovação individual até a pessoa estar preparada e qualificada para entrar segura e confiantemente na presença de Deus.
A vivência do evangelho é um processo de continuo progresso e renovação individual até a pessoa estar preparada e qualificada para entrar segura e confiantemente na presença de Deus.
Meus irmãos e irmãs, por inclinação, educação e experiência, tenho procurado durante quase toda a vida chegar ao entendimento acumulando fatos e aplicando o raciocínio.
Meus irmãos e irmãs, por inclinação, educação e experiência, tenho procurado durante quase toda a vida chegar ao entendimento acumulando fatos e aplicando o raciocínio.
E continuo a fazê-lo.
E continuo a fazê-lo.
Todavia, o que sei com toda certeza e que afetou mais significativamente e positivamente minha vida, não sei apenas por fatos e raciocínio, mas antes pelo confortante e confirmador testemunho do Santo Espirito.
Todavia, o que sei com toda certeza e que afetou mais significativamente e positivamente minha vida, não sei apenas por fatos e raciocínio, mas antes pelo confortante e confirmador testemunho do Santo Espirito.
Por esse mesmo Espirito, testifico que Deus é nosso Pai, que Jesus de Nazaré é o Unigenito do Pai na carne e é o Salvador e Redentor de toda a humanidade e cada um de nós
Por esse mesmo Espirito, testifico que Deus é nosso Pai, que Jesus de Nazaré é o Unigenito do Pai na carne e é o Salvador e Redentor de toda a humanidade e cada um de nós
Por seu sacrifício expiatório, redenção e exaltação são ofertadas como dádiva gratuita a todos os que o aceitam pela fé, arrependimento e convenio sagrado.
Por seu sacrifício expiatório, redenção e exaltação são ofertadas como dádiva gratuita a todos os que o aceitam pela fé, arrependimento e convenio sagrado.
Possamos todos continuar a aprender e aplicar os princípios eternos do evangelho, utilizando plena e apropriadamente os recursos da Igreja divinamente restaurada.
Possamos todos continuar a aprender e aplicar os princípios eternos do evangelho, utilizando plena e apropriadamente os recursos da Igreja divinamente restaurada.
Nas palavras de Pahoran, o líder nefita: “(Regozijemo-nos) no grande privilegio de nossa igreja e na causa de nosso Redentor e nosso Deus.” (Alma 61:14.)Em nome de Jesus Cristo. Amém. 
Nas palavras de Pahoran, o líder nefita: “(Regozijemo-nos) no grande privilegio de nossa igreja e na causa de nosso Redentor e nosso Deus.” (Alma 61:14.)Em nome de Jesus Cristo. Amém. 

Video da Conferência original - parte 1 - parte 2

É notável a quantidade de modificações!

O discurso original estimula os SUDs a tornarem-se menos dependentes dos programas da Igreja contra a necessidade de utilizarem mais e mais os recursos da Igreja. Ele lembra que a Igreja é “uma instituição divina”, mas na versão oficial troca-se para “o reino de Deus” na terra.

Ele também alerta sobre os perigos dos usos e costumes de cada unidade da Igreja em cada lugar do planeta, pois estes costumes e tradições locais podem tornar-se regras e posteriormente princípios do Evangelho, que nada tem a ver com a Instituição em si, além de acarretarem o problema dos outros que não seguem os usos e costumes locais serem marginalizados por não os seguirem.

Ainda é ressaltado que o estudo das escrituras é que pode trazer o conhecimento do Evangelho e ao entendimento da própria Igreja como instituição.

Estes são alguns dos pontos ressaltados no discurso original que foram retirados dos discurso oficial publicado. 

O original é bem incisivo em certos pontos, mas infelizmente foi "picotado" pela igreja.  

Durante o curso da história da igreja SUD, certamente existiram outros momentos em que os acontecimentos foram escritos ou reescritos de uma maneira "não tão fiel", a fim de darem outro rumo à história! E seus próprios historiadores, quando levantaram estes pontos, tiveram todos a mesma recompensa: excomunhão!


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