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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quem são os lamanitas? parte 4 - língua

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Texto traduzido e adaptado de http://www.utlm.org/newsletters/no103.htm


Problemas de linguagem

O Livro de Mórmon declara que, apesar do povo falar hebraico, as placas foram escritas em egípcio reformado (1 Néfi 1:2; Mosias 1:4; Mórmon 9:33).

Escrevendo em 1923, BH Roberts, uma autoridade geral SUD e historiador da igreja, já estava ciente de que havia um problema sério em relação ao grande número de idiomas nos Estados Unidos, quando comparado à afirmação que as pessoas do Livro de Mórmon falavam hebraico.

Roberts citou Frederick Dellenbaugh, autor de The North Americans of Yesterday:

" ‘Não apenas a diferenciação das línguas distintas indica sua antiguidade, mas os dialetos acrescentam um forte testemunho.... As diferenças que se apresentam entre os dialetos Cakchiquel e os maias não poderiam ter surgido em menos de dois mil anos. [The North Americans of Yesterday, 1906, pp. 19-22]
 “O acima exposto, deve ser lembrado, foi dito sobre diferenças entre dois dialetos americanos, não entre dois idiomas distintos...Obviamente, seria necessário um tempo muito maior para produzir a divergência representada por idiomas distintos que por dialetos.
 “E se, como indicado na passagem acima, as diferenças entre os dialetos Cakchiquel e maias não poderiam ter surgido em menos de 2 mil anos, quantos mil anos seriam necessários para produzirem idiomas que são muito mais distintos do que dialetos?

“E do ponto de vista do Livro de Mórmon, deve ser lembrado que todos estes dialetos vieram a existir apenas a partir do fiasco nefita no Cumora, em 400 dC. (Studies of the Book of Mormon, by BH, Roberts, edited by Brigham D. Madsen, Signature Books, 1992, p. 81).

Roberts continua a citar o livro de 1902, The Discovery of America:

“John Fiske afirma:
" ‘A América indígena, como a conhecemos, com sua linguagem e lendas, suas peculiaridades físicas e mentais, suas observâncias sociais e costumes, é mais enfaticamente nativa e não um artigo importado.... Não há uma partícula de evidência que sugira qualquer ligação ou relação entre a América indígena e a Ásia, em qualquer período, como nos últimos 20 mil anos’.” (The Discovery of America , by John Fiske, vol. 1, p. 24, as quoted in Studies of the Book of Mormon, p. 86).

Cem anos depois, os cientistas ainda mantêm a mesma posição.

Os eruditos SUDs John L. Sorenson e Matthew Roper admitem o que os eruditos SUDs não vêm dizendo há anos.

As várias línguas nas Américas na época de Colombo não poderiam ter se desenvolvido a partir do hebraico, em apenas mil anos (o tempo entre o fim do Livro de Mórmon e registro da chegada dos europeus).

As pessoas viviam na América há milhares de anos, com vários idiomas, antes da suposta chegada dos jareditas.


Em seu artigo "Before DNA", os autores SUDs Roper e Sorenson reconhecem:

“Há fortes indicações de que havia diferenciação linguística considerável na Mesoamérica, já nos anos 1500 aC. Os alunso SUDs do Livro de Mórmon devem entender que muito antes de Lehi, a Mesoamérica era linguisticamente complexa.
“Além disso, muitos sítios arqueológicos foram ocupadas de forma contínua, ou assim parece, por milhares de anos, sem clara evidência nos restos materiais, de uma eventual substituição da cultura dos habitantes. Essa continuidade sugere, embora não prove, que muitas dessas pessoas provavelmente não alteraram seus idiomas.
 "Tudo isto significa que a antiga suposição, por alguns SUDs, de que a língua hebraica, usada pelos grupos imigrantes de Leí e Muleque, se tornou o fundamento para todas as línguas antigas americanas é impossível.” (Journal of Book of Mormon Studies , vol. 12, no. 1, p. 17).

Simon Southerton comentou sobre a complexidade das línguas nas Américas:

“Outro impulso para a geografia restrita é o fato óbvio de que as Américas foram amplamente habitadas há milhares de anos antes da chegada dos jareditas, em 2200 aC.
 
“A surpreendente variedade de línguas e culturas encontradas pelos primeiros europeus não poderia ter se originado a partir do hebraico, que teria sido falado pelos nefitas e lamanitas de 400 dC.
 
“A única explicação plausível para os apologistas mórmons é que os dois grupos de imigrantes-semitas - os leítas (lamanitas e nefitas) e os mulequitas – ocuparam  uma área restrita nas Américas.” (Losing a Lost Tribe, p. 159).

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