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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As 116 páginas perdidas – parte 1

                                                                                                                          POSTERIOR



Martin Harris, um rico fazendeiro, conheceu Joseph Smith algum tempo depois de 1816, quando a família de Smith se mudou para Palmyra. 

Em 1824, Joseph Smith Sênior lhe contara sobre aparições do anjo Morôni e as placas de ouro, e no outono de 1827, Martin concordou em ajudar a publicar a tradução.


Martin forneceu a Joseph dinheiro para pagar suas dívidas. Em 1827, Martin deu 50 dólares para a mudança de Joseph e Emma de Manchester para Harmony, Pensilvânia. Em fevereiro de 1828, Martin visitou Joseph e recebeu uma cópia de alguns dos caracteres do livro de Mórmon, a fim de mostrá-los aos linguistas principais da época (veja AQUI).

No início, os escribas de Joseph eram sua esposa Emma e seu irmão Reubem Hale. Logo que Martin Harris retornou de seu encontro com os linguistas, assumiu esse papel. De 12 de abril a 14 de junho de 1828, ele trabalhou dia após dia como escriba de Smith.

O terreno ideal para a dúvida

A tradução ocorria da seguinte forma:

"Embora na mesma sala, uma espessa cortina ou um cobertor foi suspenso entre eles, e Smith ficava escondido atrás da cortina..." [1]


Depois de dois meses, Martin precisava de um certo descanso. Antes de Martin voltar para casa, Lucy Smith, mãe de Joseph, alegou que Harris pediu permissão ao seu filho para ver as placas:

Lucy Mack Smith
“Mr. Harris [Martin] ficou com o meu filho e escreveu diligentemente, até que ele tivesse quase 116 páginas transcritas do registro. Quando se tornou necessário ele voltar para casa, ele começou a pedir a Joseph que lhe permitisse ver as placas, pois ele desejava mais um testemunho...” [2]

O método mágico de tradução foi o terreno ideal para suas dúvidas. [3] Martin acabara de escrever páginas e páginas de prosa supostamente divina, ditado diretamente do "profeta e vidente do Senhor." [4]  

Alguns poderiam pensar que o papel desempenhado por Martin, de trazer à luz o Livro de Mórmon, teria sido uma experiência de construção de fé. Mas, ao invés disso, ele ficou intrigado:

"Joseph estaria fazendo ele de bobo? Seria ele o clássico ingênuo, a ter seu dinheiro e fazenda roubados, quando a fraude estivesse completa?”

Martin queria mais provas para acalmar sua própria mente e acalmar os céticos em sua casa." [5]

Quando Joseph se manteve firme, recusando-se a mostrar as placas a Martin, Martin começou a reclamar para que Smith, ao menos, deixasse-o levar o manuscrito para casa, para sua esposa Lucy ler. Talvez isso a fizesse parar de reclamar.

Nesta época, a família de Martin Harris estava se tornando cética sobre a tradução das placas e, especialmente Lucy, estava furiosa por ele estar gastando tanto tempo e dinheiro neste projeto.

Ela estava muito cética e temia que seu rico marido estivesse sendo manipulado para dar  seu dinheiro, a fim de publicar o Livro de Mórmon para Joseph.

Certa vez, ela acompanhou Martin em uma de suas viagens à Harmony, com a intenção de ver as placas por si mesma. Lucy Mack Smith registrou em History of Joseph Smith (pp.119-123):

"Assim que ela chegou, informou que seu objeto em vir era para ver as placas, e que ela não iria embora até que conseguisse vê-las. Assim, sem demora, ela começou a revirar todos os cantos da casa - baús, arcas, armários, etc.

"Consequentemente, Joseph ficou sob a pressão de eliminar tanto o peitoral e as placas de casa, e escondeu-os em outro lugar. Não os encontrando na casa, ela concluiu que Joseph os havia enterrado, e no dia seguinte, ela começou procurando fora de casa, e continuou a fazê-lo até cerca de duas horas da tarde. Ela então voltou um pouco mal-humorada...

“A mulher ficou tão perplexa e desapontada em todo o seu empreendimento, que deixou a casa e se hospedou durante sua estada em Pensilvânia, com um vizinho próximo, a quem ela declarou que no dia anterior tinha estado procurando as placas. E que, depois de uma procura tediosa, ela finalmente chegou a um ponto em que ela julgava, a partir das aparências, que elas deveriam estar enterradas. Mas ao abaixar-se para retirar a neve e folhas, a fim de verificar o solo, ela encontrou um horrível serpente negra que lhe deu um susto terrível, e ela correu com toda a velocidade possível para a casa."

"Quando ela voltou para casa, cerca de duas semanas após sua chegada em Harmony, o lugar onde Joseph morava, ela se esforçou para dissuadir seu marido de tomar parte na publicação do registro. No entanto, o Sr. Harris não deu atenção à ela, mas voltou e continuou a escrever." [6]

Nas reclamações de Martin, estava incluída a ameaça de retirar seu apoio financeiro, a menos que Smith concordasse. Assim, Joseph foi facilmente persuadido por Martin para entregar o manuscrito.

Joseph teria supostamente perguntado três vezes se Martin poderia levar o manuscrito, e apenas na terceira vez foi lhe permitido deixar Martin levar as páginas. Martin prometeu que ele mostraria os manuscritos apenas para seu irmão, parentes, esposa e cunhada.

Lemos o seguinte sobre esse fato:

“...Depois de muita insistência, voltei a consultar o Senhor e recebi permissão para confiar-lhe os escritos, mas com certas condições: ele só poderia mostrá-los a seu irmão, Preserved Harris, sua esposa, seu pai e sua mãe e um certo senhor Cobb, irmão de sua esposa. Com base nessa última resposta, exigi que ele fizesse convênio solene comigo de que obedeceria estritamente às instruções recebidas. Ele concordou. Fez convênio, conforme exigi, levou os escritos e partiu. Todavia, apesar das grandes restrições impostas e do caráter solene da aliança que ele [Martin Harris] contraíra comigo, mostrou os escritos a outras pessoas ...” [7]

Assim, em 14 de junho de 1828, Martin partiu de Harmony, Pensilvânia, levando consigo as primeiras 116 páginas do manuscrito traduzido. Quando Martin voltou à sua fazenda, ele descobriu que sua esposa havia se transformado em uma mulher difícil, cuja vida arruinada era atribuía à ele. Lucy havia movido tudo o que ela tinha e o que ela podia transportar. A cama de Martin tinha sido transferida para outro quarto, que ela se recusava a entrar. **

Harris mostrando o manuscrito à sua família
Em um esforço para fazer as pazes, Martin mostrou o manuscrito para Lucy e para alguns outros membros da família. Isto parece ter acalmado a situação que havia entre ambos.

Posteriormente, Lucy e Martin foram visitar alguns parentes de Lucy.
Martin acabou retornando para a fazenda antes de sua esposa.

Lucy ainda estava longe da fazenda quando um amigo de Martin foi visitá-lo. Martin queria mostrar o manuscrito ao seu amigo, mas ele estava trancado no gabinete de Lucy, e apenas ela tinha a chave. A fim de mostrar seu trabalho, Martin arrombou seu gabinete, danificando-o consideravelmente. 

Em seu retorno, Lucy ficou furiosa ao ver seu gabinete. Ela, então, roubou o manuscrito. Não havia cópias.

Daniel H. Ludlow, na Encyclopedia of Mormonism, p.575, registra:

"É relatado que Lucy Harris disse que o queimou. Doente e sofrendo de insegurança por uma surdez progressiva, ela supostamente temia que o boicote de Palmyra em relação ao Livro de Mórmon levaria ela e seu marido à ruína financeira.”

Segundo Pomeroy Tucker (1802-1870), que era um conhecido da família Harris, Lucy Harris pegou o manuscrito enquanto Martin estava dormindo e o queimou, mantendo o fato em segredo até após a publicação do Livro de Mórmon.

"A disputa foi assim gerada entre marido e mulher, e nunca se reconciliaram." [8]

Um vizinho em Harmony disse que, antes de queimá-lo, Lucy Harris escondeu o manuscrito e disse à Smith para encontrá-lo com a sua pedra de vidente, mas Smith não foi bem sucedido. [9]

Para outras teorias do que aconteceu com as páginas perdidas, veja Dan Vogel. [10]

E depois?

Após mais de 2 semanas sem notícias de Harris, Joseph decidiu viajar até Nova York para saber o que havia acontecido com o manuscrito. Ele foi até a casa dos seus pais, no município de Manchester, Nova York, e então mandou chamar Martin Harris.

Lucy Smith revela os seguintes acontecimentos:

Sr. Harris estava ausente por cerca de três semanas, e Joseph não havia recebido qualquer informação dele ... vimo-lo [Harris] andando com um passo cadenciado e lento em direção à nossa casa ... Harris apertou suas mãos sobre suas têmporas, e gritou, em tom de profunda angústia:

" ‘Ah, eu perdi minha alma! Perdi minha alma!’

“Joseph ... saltou da mesa, exclamando:

" ‘Martin, você perdeu o manuscrito?’...

" ‘Sim, ele está perdido’, respondeu Martin, ‘e eu não sei onde’

" ’Oh, meu Deus!’ disse Joseph, cerrando seus punhos.  ’Tudo está perdido! Tudo está perdido! O que devo fazer? Pequei ...’

"Ele chorou e gemeu, e andou de um lado para outro ... Joseph estava mais angustiado do que todos... ele continuou andando para lá e para cá, chorando e lamentando, até o nascer do sol ... O manuscrito nunca foi encontrado e não há dúvida de que foi a Sra. Harris que o tirou da gaveta.” [6] (pp. 117,118,120-123)

Ela também descreveu a conversa posterior com Martin Harris:

Harris procurando o manuscrito
“Por fim [Joseph] pediu a Martin que voltasse para casa e procurasse os manuscritos de novo. ‘Não’, disse Harris, ‘é inútil, já revirei toda a casa. Até rasguei colchões e travesseiros para ver se não estavam lá dentro. Sei que os manuscritos não estão em minha casa’. ” [11]

A reação de Lucy Harris:

"Sra. Harris [Lucy] persistiu em seu esforço para expor a fraude, e na ausência do marido, pegou as 116 páginas do manuscrito e deu-as sob custódia de um vizinho. Quando acusada, ela respondeu:

" ‘Se isto for uma comunicação divina, o mesmo Ser, que revela essas coisas para você pode facilmente substituí-lo’.

“Ela estava convencida de que eles não poderiam escrevê-lo novamente, palavra por palavra ... e tinha a intenção de,  quando essa parte fosse substituída e publicada, compará-las publicamente. " [12]

Quando a Sra. Harris desafiou o acusador a substituir o trabalho roubado por outro, palavra por palavra, o momento da verdade chegou. Joseph Smith logo encontrou razões pelas quais ele não poderia retraduzir o trabalho.

Sua mãe explicou:

"... Não há dúvida de que foi a Sra. Harris que tirou-o da gaveta, com o fim de retê-lo, até que outra tradução fosse dada, então, alteraria a tradução original, com a finalidade de mostrar a discrepância entre elas e, portanto, faria o conjunto parecer uma fraude." [6] (chapter 26)


"A crença geral era que ela [a Sra. Harris] o queimou [o manuscrito]. Mas o profeta Joseph, evidentemente, tinha medo que ela não o tivesse feito, mas tivesse secretamente escondido as páginas, com a finalidade de pegá-lo em uma armadilha, por isso ele nunca deveria tentar reproduzir as páginas. Se o trabalho fosse realmente de Deus, o manuscrito poderia ser reproduzido, palavra por palavra, sem qualquer erro. Se, no entanto, Joseph escreveu por si mesmo, sua memória dificilmente capaz de tal tarefa, sem inúmeras modificações ou diferenças verbais - e, portanto, "teria-se afastado" daquilo que ele professava em voz alta que era ajudado o tempo todo ‘pelo dom e poder de Deus’." [13]

Crítica:

Esta é uma grande desculpa. O jogo acabaria se a verdade fosse descoberta - que Joseph Smith não poderia recriar palavra por palavra do documento roubado. A afirmação da Sra. Harris, de que ele era um grande impostor, foi justamente reforçada quando ele não conseguiu recriar a obra original. As declarações, alegando que a obra original foi ou seriam alteradas, eram apenas uma cortina de fumaça.   

**Conhecendo Martin e Lucy Harris:

(Martin Harris) "... chicoteou e espancou sua esposa de forma tão cruel e tantas vezes, que ela foi obrigada a procurar refúgio na separação. Ele é considerado aqui, até hoje, uma besta em suas relações familiares, um tolo e ingênuo na religião de Smith, e um hipócrita ignorante e vaidoso...” [14]

"...E ela foi obrigada a depositar algumas coisas fora de casa, a fim de protegê-las. Então ela levou seus móveis, roupas, roupas de cama e também outros artigos mobiliários, até que ela houvesse despojado as instalações de quase todas as  coisa que poderiam oferecer tanto conforto ou conveniência, depositando-as com os seus amigos e conhecidos, em quem ela depositava suficiente confiança para assegurá-la de sua segurança no futuro." [6]

Lucy Harris foi descrita por Lucy Mack Smith como uma mulher de "temperamento irascível", mas Harris também parece ter abusado dela. Lucy Harris sugeriu que seu marido cometeu adultério com uma vizinha, a "Mrs. Haggart". [15,16]

"... sua mulher acendeu de novo a sua raiva em sua presença, de modo que ela preparou uma cama e quarto separados para ele, cujo quarto ela se recusou a entrar." [6] (chapter 24)

Em 1872, no Palmyra Courier, James H. Reeves publicou: 

"Ele (Martin) jurou que não permitiria que ela entrasse em seu quarto e ela declarou que nunca iria incomodá-lo a esse respeito. Assim, eles determinaram que ocupariam quartos separados, e ambos manifestaram-se ao seu empregado que, se ele soubesse deles ocupando o mesmo quarto, eles lhe dariam a sua melhor vaca."

Um biógrafo de Harris escreveu que a sua "imaginação era excitável e fecunda." Harris  certa vez imaginou que uma vela faiscando era obra do diabo. Ele também disse a um amigo que conhecera Jesus em forma de um cervo, e que caminhou e conversou com ele por duas ou três milhas.” [17] 

O ministro Presbiteriano local o chamou de "um fanático visionário". [18]

Um amigo, que elogiou Harris como " universalmente reconhecido como um homem honesto", também declarou que a mente de Harris "era desequilibrada por  ‘coisas miraculsas’ e que sua crença em visitas dos anjos e fantasmas à Terra lhe rendeu reputação local de estar louco.[19]
Outro amigo disse:

"Martin era um homem que faria exatamente como ele combinara com você. Mas ele era um grande homem para ver fantasmas." [20, 21]





Partes do depoimentos da cunhada Harris, Abigail Harris:

"No segundo mês seguinte, Martin Harris e sua esposa estiveram em minha casa. Em uma conversa sobre os Mormonitas, ela observou que ela desejava que seu marido os deixasse, pois ela acreditava que isso era falso e uma enganação. A esta afirmação, ouvi o Sr. Harris responder:


" 'E dai se tudo isso for uma mentira? Se você me deixar em paz, eu ganharei dinheiro com isso!'

"Eu sou uma testemunha visual e auditiva do que aconteceu acima, e que ainda está claro em minha memória, e eu a dou ao mundo para o bem da humanidade. Eu falo a verdade e não minto, Deus me tem por testemunha.

"ABIGAIL HARRIS" (figura abaixo)
 
p. 254. Para o contexto eo texto completo, consulte Dan Vogel, ed., 
Early Mormon Documents, Volume II (SLC: Signature Books, 1998), pp. 31-6.



Para a igreja SUD:

Sobre Harris:

“Interesso-me particularmente por Martin Harris e fico triste ao ver a forma com que os membros da Igreja se lembram dele. Ele merece mais do que ser lembrado apenas como o homen que conseguiu indevidamente as páginas iniciais do manuscrito do Livro de Mórmon e, depois, perdeu-as.

“Uma das maiores contribuições de Martin Harris para a Igreja, pela qual ele deveria ser sempre reconhecido, foi o fato de ter financiado a publicação do Livro de Mórmon.. Martin Harris hipotecou sua casa e sua fazenda para Egbert B. Grandin a fim de assegurar-lhe o pagamento da impressão... Mais tarde, quando chegou o momento de pagar a hipoteca, a casa e a fazenda foram vendidas por 3.000 dólares.”

“No Missouri, naquele ano (1831), foi-lhe ordenado que "[fosse] um exemplo à igreja, entregando seu dinheiro ao bispo da igreja" (D&C 58:35), tornando-se assim o primeiro homem que o Senhor chamou especificamente para consagrar sua propriedade em Sião.” [22]
Tudo por dinheiro?




Observações finais:


Lucy estava correta em seus temores:  
E.G. Grandin

Martin Harris, em agosto de 1829, concordou em hipotecar sua casa e sua fazenda para Egbert B. Grandin a fim de assegurar-lhe o pagamento da impressão do livro de mórmon

Sete meses depois, as 5.000 cópias da primeira impressão do Livro de Mórmon ficaram prontas. 

 
Sabe-se que Joseph Smith Sênior assinou um acordo em 16 janeiro de 1830, concordando que o lucro da venda do Livro de Mórmon fosse, em primeiro lugar, para Martin Harris. Este seria para saldar o pagamento da impressão do livro. No entanto, o livro teve pouquíssimas vendas.

Acordo assinado por Joseph Smith Sr.

Em 07 de abril de 1831, quando chegou o momento de pagar a hipoteca, cento e cinquenta e um hectares da fazenda de Martin Harris, assim como sua casa, foram vendidos em leilão público, por 3.000 dólares.  

The Sentinel Wayne anunciou que os primeiros exemplares do Livro de Mórmon estaria disponível para venda ao público em 26 de março de 1830.

 


Logo depois, Lucy Harris separou-se de Martin Harris.




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Notas

Parte do texto traduzido e adaptado de “Joseph Smith on trial”: http://richkelsey.org/lost_116_pages.htm

1 - Account of Martin Harris given to the Rev. John A. Clark in 1828: "Este foi o relato do próprio Harris sobre o assunto para mim. Quais as outras formas que mais tarde usaram para transcrever ou traduzir destas placas metálicas, não posso dizer ... Além de os fatos com os quais eu próprio fui versado em 1827 e 1828, relacionado com o aumento do mormonismo ... (Gleanings by the Way, 1842, W.J. & J.K. Simon, pp. 222ff) [Microfilm copy]
2 - Lucy Smith History: First Draft, Biographical Sketches , chapter 25, verse 1,author paraphrase
“When it was became necessary for Martin to return home ) remained with my son and wrote dilligently untill he had transcribed nearly 116 pages of the record when it became necessary for him to return home—he now began to requested Joseph to permit him to look upon the plates for he desired a further witness that of their work and> that he might be better able to give a reason for the hope that was within of seeing great things come to pass in the last days—“
3 – Bushman, Richard L. Joseph Smith and the beginnings of Mormonism, 1988, p. 90. “By the middle of June, 1828, Martin had covered 116 pages of foolscap with text from the golden plates, and yet uncertainty still beset him.”
4 - “Joseph Smith, the Prophet and Seer of the Lord, has done more, save Jesus only, for the salvation of men in this world, than any other man that ever lived in it. In the short space of twenty years, he has brought forth the Book of Mormon, which he translated by the gift and power of God…” (Doctrine and Covenants 135:3)
5 – Bushman, Richard L. Joseph Smith and the beginnings of Mormonism, 1988, p. 90.
6 - Lucy Smith: Biographical Sketches , 1853 edition, Cory/Pratt
7 - History of the Church, 1:21.
8 - Tucker, Pomeroy (1867) Origin, Rise and Progress of Mormonism, New York: D. Appleton, <http://www.solomonspalding.com/docs1/1867TucA.htm>, p. 46), também na EMD, 3: 11.
9 - Mather, Frederic G. (1880), "Early Days of Mormonism", Lippincott's Magazine 26 (152): 198–211).
10 - Early Mormon Documents (Salt Lake City: Signature, 2000), 3: 480-81.
11 - History of Joseph Smith by His Mother, pp. 165–166, 17
12 - Mormonism, an Exposure of the Impositions. Adopted by the Sect Called “The Latter-Day Saints” – Pamphlet by the Rev. F.B. Ashley, UK, 1851, p. 13
13 - The Golden Bible, page 119
14 - Statement from Jesse Townsend, pastor of Palmyra's Western Presbyterian Church, 1817-20, and at nearby Sodus, 1827-31, Vogel 3:23
15 - Lucy Mack Smith & 1853 1:367;
16 - Bushman, Richard L.  Joseph Smith: Rough Stone Rolling. New York: Alfred A. Knopf, 2005, p.67
17 - John A. Clark letter, August 31, 1840 in Early Mormon Documents, 2: 271.
18 - Ronald W. Walker, "Martin Harris: Mormonism's Early Convert," Dialogue: A Journal of Mormon Thought 19 (Winter 1986):34-35.
19 - Pomroy Tucker Reminiscence, 1858 in Early Mormon Documents 3: 71.
20 - Lorenzo Saunders Interview, November 12, 1884, Early Mormon Documents 2: 149
22 - Dallin H. Oaks - Quórum dos Doze Apóstolos - A Testemunha: Martin Harris

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