PRÉVIO
Meu nome é Lucas, filiei-me à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon) em 22 de janeiro de 2003 e frequentei as reuniões desta até maio de 2010. Para se tornar membro da igreja, é necessário se batizar, passando por algumas entrevistas e assinando um documento. Este documento é enviado à sede da igreja SUD, na cidade de Salt Lake, EUA. Todos os anos, membros de todo o mundo são contabilizados, sejam eles ativos ou não.
Meu nome é Lucas, filiei-me à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Igreja Mórmon) em 22 de janeiro de 2003 e frequentei as reuniões desta até maio de 2010. Para se tornar membro da igreja, é necessário se batizar, passando por algumas entrevistas e assinando um documento. Este documento é enviado à sede da igreja SUD, na cidade de Salt Lake, EUA. Todos os anos, membros de todo o mundo são contabilizados, sejam eles ativos ou não.
Por discordar de suas doutrinas e conduta para com seus membros, me afastei da igreja Mórmon, e alguns meses após meu afastamento, decidi desfiliar-me definitivamente da igreja, retirando meu nome dos seus registros. Não quero mais ser contado como Mórmon nos censos da igreja.
Mas infelizmente, membros que fazem tal petição são conduzidos a reuniões de conselhos disciplinares. Nestas, a liderança da igreja (bispos, conselheiros e presidentes) procuram "falhas e pecados" para poder excomungar o membro, lançando mão de estratégias para torná-lo o mais sujo e indigno possível. Este será então, um rejeitado pela igreja devido aos seus pecados.
Quando isso não é possível, o processo torna-se moroso, e o descaso é grande, com os líderes afirmando não saberem como proceder.
Sinto-me no dever de noticiar meu caso, que não é único. Membros da igreja de todo o mundo estão tentando retirar seus nomes dos registros da Igreja De Jesus Cristo dos Santos dos ‘Ultimos Dias, e muitos como eu, sem sucesso.
O Brasil é o 3° maior país Mórmon do mundo (atrás do México e EUA), e segundo o censo da igreja, mais de 1 milhão de brasileiros são Mórmons. Apesar deles se orgulharem por crescerem mais que outras crenças, como o Judaismo e religiões africanas, escondem que cerca de 75% desses "1 milhão de membros" são afastados, desinteressados, ou já faleceram – mas serão contados como membros até seus 110 anos de idade.
Resumindo: quero sair pela mesma porta que entrei.
Estou ainda no processo, esperando o resultado aí. Estive visitando alguns sites esses dias, e me parece que o processo de remoção do nome é bem mais simples nos USA, pois lá dá mesmo pra ameaçar com processo, a igreja volta atrás e remove o nome do membro. Investigadora, sabe me informar se aqui no Brasil dá pra processar a igreja também, baseado na Constituição, que garante o direito de pertencer ou não a uma religião?
ResponderExcluirMe parece que o meu processo vai ser concluído amigavelmente, uma vez que o bispo já me enviou uma correspondência relatando que a papelada já foi enviada à presidência da estaca. Se os caras lá não tiverem enrolando, logo logo me vejo livre da escravidão sud.
God Slayer
ResponderExcluirSei informar de um caso de um rapaz negro, que foi excomungado após dar entrada no seu processo de remoção de seu nome da igreja. Ele alegou racismo, e ganhou o processo, sendo inclusive indenizado.
No caso desse rapaz cuja história publiquei, o próprio presidente da estaca disse que nòa sabia como proceder e que o processo dele demorará anos para ser concluído. Ele está tentando, de todas as formas, divulgar esse absurdo antes de partir para um processo legal.
Mas creio que se mais pessoas fizerem isso, a igreja começará a levar os seres humanos mais a sério.
Abs