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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Utah: A capital mundial das fraudes

Texto traduzido e adaptado de Watchman

"Utah já foi chamada de a Capital Mundial das Fraudes pelo Wall Street Journal e em nenhum outro estado dos EUA há mais crimes do colarinho branco que em Utah.

"Segundo o agente do FBI Jim Malpede, essa instituição investiga esquemas fraudulentos que totalizam entre 50 e 100 milhões de dólares, perpetrados por 'artistas da desonestidade', como Kenyon Blackmore, residente no estado.

"A incidência inusitadamente elevada de fraudes é consequência direta da alta percentagem de mórmons que habitam o estado. Quando os santos são convidados por outros santos a investirem em esquemas duvidosos, tendem a ser exageradamente confiantes.
"Michael Haines, diretor de investigações da Divisão de Títulos de Utah, disse ao Deseret News que em Utah é comum os vigaristas enganarem suas vítimas sugerindo que avaliem, mediante orações, o investimento proposto. As pessoas deveriam saber, adverte Hines, que Deus não é um bom conselheiro financeiro..."  (John Krakauer, Under the Banner of Heaven)


De fato, durante anos, Utah, que tem uma população de mais de 70 por cento de mórmons, tem lutado contra o estigma de ser chamada de Capital da Fraude da América.

Em 1984, Ken Thornberg, diretor do escritório Better Business Bureau, em Idaho, disse que:


"... a maioria dos golpes ilegais de investimento da nação originam-se em Utah".


"Eu diria - e não estou exagerando - que 75 por cento dos maiores esquemas de investimento do país estão localizados em Salt Lake City, na área de Provo." (Ogden Standard-Examiner, 26 de março de 1984, p. 10A).

Se as estatísticas são totalmente precisas ou não, Thornberg não está sozinho em sua avaliação de que a "maioria" dos golpes e organizações fraudulentas são criadas em Utah.


"Já em 1969, o Wall Street Journal chamou Salt Lake City de um ponto  para operações de fraudes."

"Então, em 1974, Salt Lake City foi premiada com o infame apelido de 'capital da fraude das ações'  em uma página de um artigo do Wall Street Journal, em 25 de fevereiro de 1974. A manchete:  'dúbia distinção: Salt Lake City ganha reputação por ser um centro de fraude de ações'." (Utah Holiday, Outubro de 1990, p. 26).


Esta tendência de corrupção continuou a ser notada e, dez anos depois, em 1984, a revista Newsweek escreveu: 


"Utah, a terra dos mórmons, ganhou outro nome: a Capital de Fraude de Ações da Nação" (Ibid, p. 27) .


Com tal notoriedade nacional, as pessoas em Utah devem ter conhecido os enganadores que estavam trabalhando nessa área.

Assim, a pergunta a ser feita é: qual é a causa de tal fenômeno?

Talvez a questão de 6 de fevereiro de 1984 da revista Business Week proporcione uma visão sobre o problema.


"Muitos membros (SUDs) da igreja estão propensos a aceitar sem questionar uma recomendação de investimento feito por outro Mórmon. Hucksters tentar explorar essa tendência de tentar trazer os líderes da igreja para grupos de investidores ou mostrarem-se como bons seguidores da igreja mórmon" (Utah Holiday, Outubro de 1990, p. 27).


Em um artigo United Press International, esse raciocínio foi mais uma vez reiterado.

A UPI disse: 


"As principais razões para o sucesso de golpes em Utah são a estrutura altamente organizada e coesa e as doutrinas orientadas para a confiança da Igreja Mórmon" (Ibid).


Aparentemente percebendo o problema, em 1984, o governador de Utah

Hugh Pinnock
"Scott Matheson nomeou um novo grupo de Agentes de Segurança, incluindo (Hugh) Pinnock, em parte para confrontar o que os especialistas estavam chamando de 'conexão Mórmon' em muitos dos esquemas" (Ibid).


Hugh Pinnock tinha sido parte das Autoridades Gerais da igreja mórmon desde 1977, quando foi nomeado para o Primeiro Quórum dos Setenta. De acordo com entrevista à revista Forbes com Pinnock, em 11 de março de 1985, 


"... os moradores de Utah são agora os mais sábios vigaristas. Eles só não são tão desqualificados quanto já foram antes." (Ibid).


No entanto, este mesmo Hugh Pinnock iria sentir a picada de um vigarista alguns anos mais tarde, nas mãos do infame Mark Hofmann. Pinnock ajudaria Hofmann a garantir um empréstimo de $ 185,000 "...no banco onde Pinnock foi diretor - um empréstimo para comprar documentos que nem sequer existiam." (Ibid).

Em 1986, o San Diego Union forneceu mais informações sobre o jogo das fraudes. Não era mais a mídia simplesmente informando sobre Utah sendo a Capital das Fraude dos Estados Unidosa. Agora, eram mórmons aproveitamento-se de mórmons.


"Nos últimos anos, Utah tem sido chamada de capital das fraudes dos Estados Unidos, e muitos réus, em casos de fraudes, eram funcionários Mórmon que usaram suas conexões da igreja para vitimizar outros membros," (5 de outubro de 1986, p. A-25).


O problema cresceu tanto a ponto do jornal Ogden de Utah relatar:


"A ênfase cultural da Igreja Mórmon, que iguala o sucesso financeiro com sucesso espiritual, e uma lealdade inquestionável às figuras de autoridade, podem explicar em parte porque 10 mil investidores em Utah foram enganados em mais de US$ 200 milhões durante a década passada." (Ogden Standard-Examiner, 26 de agosto de 1989, p. 3C).


Não apenas os fraudadores atrairam as famílias SUDs, os idosos, os analfabetos e as Autoridades Gerais, mas também enganaram os próprios vigilantes de fraudadores.


"Washington, DC - O colunista Jack Anderson, um mórmon de Utah, admite que ele tolamente enviou 12.000 dólares depois de ouvir [o que acabou por ser uma fraude em Utah] um amigo de Salt Lake," (Forbes, 20 de junho de 1983 , p. 33).


O problema parece ter dois lados.

Primeiro, por causa da estrutura social coesa SUD, com predadores fraudulentos e rebanhos neste ambiente

Segundo, porque vigaristas são capazes de usar, em sua vantagem, a vontade dos mórmons em seguir cegamente uma estrutura autoritária.

A solução para o problema é aplicável não só para Santos dos Últimos Dias, mas também para qualquer um que considera um investimento. Como explica a revista Forbes:


"Nunca tome as pessoas apenas pelo seu valor aparente e não invista o seu dinheiro sem verificar primeiro com cuidado." (Ibid, p. 34).



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